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CBF fatura mesmo com Band e cota de Marrocos apesar de sucesso de Galvão
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A transmissão no Canal GB, de Galvão Bueno, do amistoso da seleção no Marrocos gerou 9,1 milhões de views e repercussão positiva em outras mídias. Mas a principal fatia da receita da CBF com o jogo foi com a cota paga pelos marroquinos e com o dinheiro gerado pela Band em transmissão em TV aberta.
Os valores arrecadados pela CBF com a partida não são divulgados. É certo que a Globo não quis pagar os US$ 2 milhões padrão de jogos da seleção até porque não poderia transmitir a partida ao vivo por causa do horário do Ramadã.
Com isso, a entidade cedeu os direitos de negociação à Brax. Marrocos pagou um valor para a seleção atuar em Tanger e ficou com os direitos internacionais. Já a CBF ficou com os direitos para o Brasil da partida.
Com isso, houve um fatiamento dos direitos de transmissão do amistoso. A primeira plataforma anunciada com pompa, pela própria CBF, foi o canal de Galvão Bueno no Youtube. Foi paga uma cota fixa não revelada. Mas o blog apurou que foi a menor fatia da receita da CBF.
Bem mais rentável foi a cota paga por Marrocos e as receitas obtidas na transmissão da Band na qual houve cessão de cotas publicitárias. Além disso, ainda foram vendidos direitos para a ESPN.
Essa realidade mostra que os canais de streaming já se tornaram boas opções para os espectadores, mas ainda ficam longe de gerar as receitas substanciosas de outras plataformas. A CBF pretende vender os amistosos e jogos eliminatórias da Copa em um pacote para o ciclo da Copa-2026.
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