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Com queda de VP, Flamengo prioriza Jesus e tem alternativa em Sampaoli
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A diretoria do Flamengo oficializou a saída de Vitor Pereira na manhã desta terça-feira. Com a confirmação da saída, a prioridade do clube é o português Jorge Jesus, que está empregado no Fenerbahçe. A alternativa é o treinador Jorge Sampaoli.
A saída de Vitor Pereira já estava selada desde segunda-feira pois a cúpula do clube já não via mais condições de continuidade no cargo. A derrota para o Fluminense na final do Carioca foi considerada desastrosa. Houve demora para a demissão pela negociação da rescisão do contrato, cálculos sobre o que será pago para o treinador.
A estimativa é de que o clube pague em torno de R$ 15 milhões líquidos para Vitor Pereira pela rescisão. É o maior valor pago a um treinador para romper contrato na gestão de Landim. O custo, no entanto, deve ser maior para o clube pois há impostos.
Dentro do clube, Jorge Jesus é visto como o técnico que irá pacificar o clube por ser consenso entre dirigentes, jogadores e torcedores. Landim e seus aliados até aceitam relevar uma mágoa que tem do treinador por conta do episódio de sua saída em 2020 quando entendem que ele enganou o clube na questão das luvas e multa.
O problema na realidade é que Jesus tem um contrato com o Fenerbahçe até o final de maio. O Flamengo tem dinheiro para pagar a multa, mas não é certo que ele queira romper seu compromisso no meio do campeonato. Além disso, há a expectativa de uma sobra no caso da seleção brasileira.
Caso ele não saia imediatamente, o Flamengo teria de decidir se fica um mês e meio crucial da temporada sem treinador principal para esperar sua prioridade. O time não tem uma comissão técnica permanente para substituir Vitor Pereira. O vice-presidente de Futebol, Marcos Braz, entende que esse modelo não é benéfico. Ou seja, não há interino.
Neste cenário, a diretoria trabalha com a alternativa de Jorge Sampaoli, que está no Brasil e desempregado. O treinador já até fechou um pre-contrato com o Flamengo na disputa da eleição de 2015 quando iria ser o treinador caso o candidato Wallim Vasconcelos vencesse o pleito, o que não ocorreu. É a mesma corrente que está no poder, da qual faz parte Landim.
No caso de Sampaoli, seu temperamento difícil e sua vontade de fazer reformas generalizadas em times são vistas com receio. No Flamengo, sempre se comentou de episódios do treinador em outros clubes de confrontos com dirigentes e com atletas. Outros fatores são suas passagens curtas e custosas por times com jogadores contratados e abandonos. Não se sabe qual seria esse efeito no clube.
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