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Landim vive pressão por Jesus por fim de fantasma e de críticas no Flamengo
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O início das negociações entre Flamengo e Jorge Jesus gerou apoio praticamente unanime na diretoria e em aliados do presidente Rodolfo Landim. Há dois motivos para a aposta no técnico: 1) Acabar com o fantasma dele sobre todos os técnicos rubro-negro 2) Abafar críticas internas à gestão do futebol do dirigente.
A queda de Vitor Pereira representou a sétima troca de treinador no clube. Neste período, houve gasto próximo de R$ 37 milhões com multas por rescisão, sendo a maior delas do último técnico português.
As multas geram uma avalanche de críticas a Landim e ao vice-presidente Marcos Braz até entre aliados. A questão não é nem só o gasto alto, mas a como este demonstra a falta de planejamento na gestão.
O Flamengo tem assinado contratos longos com os treinadores, sendo que tem um histórico de demissões constantes. Entre dirigentes, não entende-se a lógica. Além disso, as quedas de técnicos em poucos meses demonstram escolhas sem planejamento.
Internamente, há o entendimento entre dirigentes da situação de que desde a primeira saída de Jesus, em 2020, o Flamengo tem tocado o futebol de forma concentrada em Braz e Landim. Até porque o presidente deixou suas empresas e passou a se dedicar só aos lcubes. O dirigente máximo do clube é sempre dono da palavra final.
O departamento de futebol do clube, estruturado para fazer scouts e avaliações de jogadores e técnicos, é usado de forma protocolar na visão de dirigentes. Braz nega e diz que, sim, sempre recorre a esse setor. Há ainda críticas por faltas de cobranças ao elenco, o que o dirigente também diz que ocorrem sem ser em público.
Neste cenário, a contratação de Jesus aliviaria a pressão sobre Landim por ser o nome pedido por todos. Com o início das negociações, dirigentes debatem em seus grupos internos que ele descumpriu sua palavra lá atrás, mas aparecia como melhor solução. Foi observada a reação positiva da torcida em todos os lugares.
Além disso, há uma avaliação no Flamengo de que, se confirmada a contratação de Jesus, acaba-se com um fantasma, o bode sai da sala no clube. De volta, o técnico vai dar certo e protagonizar uma passagem vitoriosa ou vai dar errado e o clube deixa de ser refém o tempo inteiro a cada troca de técnico.
Há uma sensação de que chegou a hora de resolver essa história. Resta saber se as questões de tempo (se o Flamengo aceita esperar e quando Jesus chegaria) e as condições financeiras entre as partes.
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