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Após ação do Vasco, governo do Rio renova gestão do Maracanã para Fla-Flu
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Em meio à rejeição do Vasco, o governo do Rio aprovou a renovação da concessão provisória do Maracanã para Flamengo e Fluminense. Com isso, os dois clubes continuam como gestores do estádio por mais seis meses, já que o prazo da última concessão acabava no final de abril.
O governo do Estado consultou a dupla Flamengo e Fluminense se gostariam de continuar na administração provisória do estádio, e recebeu resposta positiva. Agora, os documentos estão em trâmites para a assinatura do novo TPU (Termo de Permissão de Uso).
Pelas condições do novo TPU, Flamengo e Fluminense têm que deixar a gestão do estádio caso seja determinado um vencedor para a licitação definitiva da concessão do Maracanã. Teria de se iniciar um período de transição até que o novo gestor, se não fosse a dupla, fosse empossado. Não houve outras alterações nas condições do TPU.
A nova concessão ocorre em meio à disputa judicial com o Vasco, que questiona a gestão provisória do estádio pelos clubes rivais. A agremiação cruz-maltina entrou com uma ação na Justiça do Rio pedindo que fosse estabelecido um chamamento público para determinar a gestão do Maracanã. Flamengo e Fluminense também recorreram contra a ação para garantir o direito de renovação da gestão, assim como o governo do Estado. Até agora a Justiça não deu uma decisão sobre o assunto.
É possível, portanto, que a nova concessão seja suspensa pela Justiça se o Vasco for bem-sucedido em sua ação. Neste caso, teria de voltar para as mãos do Estado.
A briga entre a dupla Fla-Flu e o Vasco se estenderá à concorrência definitiva pelo estádio. Agora, o governo do Estado tem que refazer os termos da licitação, considerados irregulares pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Flamengo e Fluminense fazem a gestão do estádio desde 2019, quando receberam a primeira concessão provisória do governo do Estado. Antes disso, o Maracanã era gerido pela Odebrecht, que saiu por conta de irregularidades na licitação. Houve ainda períodos de abandono do estádio ao final da Olimpíada do Rio-2016, em que o Flamengo assumiu custos para recuperar a arena.
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