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CBF prevê custo de Ancelotti sem extrapolar Tite, mas não acertou salário
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Com Igor Siqueira
O acordo feito entre a CBF e o técnico Carlo Ancelotti não envolveu acerto salarial. O entendimento do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no entanto, é de que o custo não será um problema, nem deve extrapolar muito os gastos com o antecessor Tite.
Essa convicção do dirigente da CBF explica-se, primeiro, porque nas conversas o treinador italiano nunca colocou os valores a receber como uma questão. Para Ednaldo, ficou claro que esse não é um ponto prioritário para Ancelotti.
Além disso, a CBF avalia que já tinha um gasto bem considerável com Tite e sua comissão de técnica. Isso porque o grupo era grande, com alguns auxiliares com remuneração alta. Eram quatro auxiliares diretos: Cléber Xavier, Matheus Bachi, César Sampaio e Fábio Mahseredjian.
Pela lista do L'Equipe, Ancelotti ganha 900 mil euros por mês no Real Madrid (R$ 4,7 milhões). O salário certamente é bem superior ao que ganhava Tite na CBF que girava em torno de R$ 800 mil por mês, porém, o custo chegava a quase R$ 13 milhões por ano com pagamentos extras. Mesmo assim, a diretoria da CBF entende que será possível fazer uma adaptação até pela comissão técnica menor do que a anterior.
Ancelotti indicou que deve levar menos gente para formar a comissão técnica da seleção para 2024. Seu filho Davide Ancelotti é um deles, repetindo o que ocorria com o filho de Tite.
Há ainda a discussão sobre um nome de técnico para ajudar Ramon Menezes no período de transição de um ano até o técnico assumir o cargo.
E, no final das contas, a atual diretoria da CBF tem sido econômica em determinados setores, mas tem bastante dinheiro em caixa. Há R$ 1 bilhão guardado em investimentos. E o projeto de Ancelotti é prioritário para Ednaldo Rodrigues.
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