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Libertadores tem oito casos de racismo apesar de multas de R$ 3,7 mi
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A Conmebol já deu sete multas por racismo em jogos da Libertadores e na Copa Sul-Americana em uma soma de R$ 3,7 milhões. São resultado do regulamento mais duro para casos de discriminação feito no ano passado. A questão é que isso não foi suficiente para coibir o preconceito em arquibancadas das competições já que os casos se repetem.
Foram punidos sete clubes: Gimnasia y Esgrima, River Plate, Huracán, Racing, New Old Boys, da Argentina, Nacional, do Uruguai, e Cerro Porteño, do Paraguai. Times argentinos, portanto, foram responsáveis por cinco das punições.
E houve cinco clubes brasileiros envolvidos na outra ponta, isto é, como alvos de racismo. Isso porque o caso do goleiro do Atlético-MG, Everton, alvo de discriminação no jogo contra o Libertad, não foi ainda para a unidade disciplinar da Conmebol.
Há ainda a controversa suspensão de Tabata, do Palmeiras, que o clube tenta anular porque ele, na realidade, denunciava um caso de racismo, não o praticava.
Contabilizado o caso de Everson, já são pelo menos oito casos de racismo nas competições sul-americanas nesta temporada de 2023. Ou seja, as multas da Conmebol, embora bem altas para o padrão do futebol sul-americano, não têm sido suficientes para reduzir a discriminação.
Agora, com o River, a Conmebol fechou um setor do estádio, assim como já tinha feito em outros casos por episódios de violência. Mas está claro que penas mais duras sejam necessárias.
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