Flamengo descarta facilitar saída de Pedro em meio à tensão após agressão
Agredido no sábado pelo preparador físico Pablo Fernandez, após a partida com o Atlético-MG, o atacante Pedro disse que sofria anteriormente "covardia psicológica" dentro do Flamengo. E, nesta segunda-feira, não apareceu no treino.
A diretoria do Flamengo trata desde o início Pedro como vítima do soco de Pablo Hernandez. Por isso, posterga a decisão sobre qualquer punição a ele pelo ato de indisciplina de não se aquecer para ser opção para substituição no final da partida. A pena será futura e provavelmente por multa.
Ao mesmo tempo, dirigentes foram surpreendidos pelo relato de covardia psicológica feita pelo jogador. "A covardia física se sobrepôs à covardia psicológica que tenho sofrido nas últimas semanas", disse o atacante em rede social.
Não houve nenhum relato nem de Pedro, nem de seus empresários sobre problemas no tratamento dado pela comissão técnica e ele. Os contatos dos representantes do atleta eram para falar sobre propostas ao jogador, principalmente uma vinda da Arábia Saudita. A oferta feita envolvia milhões para o jogador e agentes, e o clube não entendia que teria vantagem.
O departamento de futebol rubro-negro tem como intenção gerir a situação entre Pedro e Sampaoli porque não pretende se desfazer do jogador. Até porque a janela de transferências para contratação acaba em 2 de agosto e não haveria reposição. A única possiblidade seria de um atacante sem contrato. A janela para saídas ainda se prolonga durante o mês.
Assim, o entendimento entre dirigentes do Flamengo é de não facilitar uma saída do atacante. Descarta-se no clube aceitar uma proposta boa para jogador e ruim para o clube, isto é, sem o pagamento de indenização. A diretoria do Flamengo não aceitará negociações alternativas que prejudiquem o clube.
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