Por que Marcos Braz não corre o risco no Flamengo após agressão a torcedor
O episódio de briga do vice-presidente de futebol, Marcos Braz, não abalou o prestígio do dirigente com o presidente rubro-negro, Rodolfo Landim. Não só ele fica no cargo como deve estar com o time na final da Copa do Brasil diante do São Paulo - isso só não ocorrerá se Braz não quiser.
Em shopping no Rio, o vice de futebl foi alvo de críticas de membros da organizada Torcida Jovem. Com um segurança, ele agrediu um dos torcedores após ser ofendido. O caso foi parar na Delegacia Policial.
Assim que ocorreu a confusão, Braz ligou para Landim para explicar o ocorrido. Contou que estava na loja com a filha adolescente e amigas, e que houve o protestos.
A atitude de Braz foi vista na cúpula do Flamengo como uma reação de quem ficou acuado por torcedores estando ao lado da família.
Há como contexto o fato de que os dirigentes rubro-negros têm recebido ameaças de membros de organizadas há algum tempo. Isso aconteceu antes de a torcida colocar em rede social mensagem para flamenguistas avisassem se vissem cartolas e jogadores bebendo, o que aconteceu na terça-feira.
A avaliação da presidência do clube é de que o episódio afeta a imagem do Flamengo. Mas que é um caso que pode acontecer com qualquer um submetido as mesmas condições.
O clube assumiu a defesa legal de Braz com um criminalista após requisição do próprio dirigente. Para a defesa de Braz, ele é vítima. Já advogados do torcedor agredido, Leandro Gonçalves Junior, alegam que ele protestou dentro da normalidade e acabou sofrendo retaliação física.
Braz não manifestou em nenhum momento a intenção de se afastar do Flamengo. E só não estava em Goiânia com o time para o jogo do Brasileiro por um compromisso pessoal.
No clube, o vice de Futebol já vem sendo alvo de críticos de conselheiros e aliados de Landim, inclusive em reuniões do Conselho. O episódio, óbvio, aumenta o caldeirão. Mas o presidente do clube não mudou sua postura de confiança em Braz.
Na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Braz vai precisar da explicações ao Conselho de Ética.
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