Rodrigo Mattos

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Com Tite na mira, Flamengo quer técnico em 2023 por metas no Brasileiro

A diretoria do Flamengo tem o ex-treinador da seleção Tite como prioridade: já tem uma conversa com ele - o clube pretende esperar pelo menos até a próxima semana por uma resposta. Mas o clube também analisa cenários alternativos se a negociação não vingar. Isso porque o Flamengo precisa de um técnico para agora 2023 para atingir metas no Brasileiro e refazer seu time. Não há possibilidade de esperar um comandante para a próxima temporada.

Ao contratar o novo técnico, o Flamengo tem três alvos: 1) tentar a conquista do Brasileiro que é vista como viável por dirigentes mesmo com a diferença de 11 pontos para o Botafogo 2) classificação à Libertadores se o primeiro alvo se tornar impossível 3) participar da montagem do elenco de 2024.

Por isso, há a necessidade de ter um técnico o mais rápido possível para tocar o trabalho. O limite no caso de uma definição de Tite seria até a próxima semana, isto é, o início da data-fifa. Jä está definido que o interino Mario Jorge fica até o jogo com o Corinthians.

Como se sabe, Tite já manifestou publicamente uma resistência de recomeçar a trabalhar em 2023 no Brasil. Ele não tratava os clubes do país como prioridade, pois tinha intenção de seguir carreira no exterior. Da parte dele, não está completamente claro se, com um projeto com foco em 2024, aceitaria iniciar o trabalho agora no Flamengo.

Como tem foco no Brasileiro-2023, o Flamengo trabalha alternativas que são tratadas em sigilo. Não há negociação. Mas mapeamento e fala-se até em plano D se necessário. Mas está claro que Tite é o principal objetivo e só vai haver um movimento em outra direção em caso de fracasso.

A necessidade do técnico já para esta temporada se explica porque o ano não acabou para o Flamengo, apesar de percepção neste sentido após a perda do título da Copa do Brasil.

Lembremos que, na Série A, o time está na sétima posição e, portanto, fora da zona de classificação à Libertadores. Se não for de fato possível a conquista do Brasileiro, que já se apresenta como bem difícil, ficar fora da competição continental seria um desastre esportivo e financeiro.

Mesmo eliminado nas oitavas, o time faturou mais de R$ 35 milhões na Libertadores, entre premiação e bilheteria. A meta orçamentária dos últimos três anos tem sido chegar até as semifinais da competição, o que gera uma receita na casa de R$ 80 milhões se tomarmos o exemplo de 2022. Por isso, o trabalho da diretoria é intenso para resolver com urgência a lacuna deixada pela saída de Jorge Sampaoli.

Reportagem

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