Brasil articula com a Fifa para levar Copa-2027 feminina sem votação
A CBF articula com a Fifa para ganhar o direito de receber a Copa do Mundo feminina em 2027 sem votação. A ideia é usar o precedente do Mundial-2030 masculino, no qual o processo de escolha foi suspenso em favor de um acordo. Portugal, Espanha e Marrocos recebem o torneio, enquanto Argentina, Uruguai e Paraguai terão jogos inaugurais.
A candidatura do Brasil para receber a Copa-2027 tem a concorrência de três postulantes: Bélgica, África do Sul e Estados Unidos/México. O processo de escolha está previsto para os próximos seis meses, com a votação marcada para maio de 2024, no Congresso da Fifa.
Mas a ideia do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, é de que seja feito um acordo nos moldes do realizado na Copa masculina. A tese é de que a América do Norte já está contemplada com a Copa-2026 masculina, a África e a Europa, pelo Mundial-2030.
Assim, seria vez de dar um Mundial feminino para a América do Sul, já que o Brasil ainda não recebeu a competição. A intenção é ter isonomia de tratamento.
Membro do Conselho da Fifa, Ednaldo já expôs sua posição ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, sobre o caso. Agora, pretende formalizar na próxima reunião do Conselho da Fifa, em 17 de dezembro, na Arábia Saudita, um pedido para que o Brasil seja escolhido sem votação.
Para isso, obviamente, Ednaldo vai ter que convencer o corpo de dirigentes da Fifa.
Caso contrário, as vistorias dos países candidatos será feita no início de 2024 para apresentação do relatório para os delegados da Fifa votarem no congresso, em maio.
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