Rodrigo Mattos

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Indenização da Fifa para Al-Hilal por Neymar será pequena fatia do salário

Pelas regras da Fifa, o saudita Al-Hilal pode pedir uma indenização à Fifa por conta da contusão de Neymar em jogo da seleção pelas Eliminatórias. Mas, pelo modelo de indenização proposto, o valor pago pela entidade será uma fração bem pequena em relação ao que o clube árabe pagará ao atacante brasileiro.

A estimativa é de que o valor fique em torno de 6 milhões de euros (R$ 32 milhões), segundo uma fonte envolvida no caso. O montante exato ainda precisa ser calculado.

Neymar tem um salário previsto de R$ 840 milhões por ano, isto é, R$ 70 milhões por mês. Esse valor envolve tanto valores mensais quanto envolvimento em peças publicitárias.

O atleta pode ficar de 6 meses a 10 meses parado por conta do rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho.

Primeiro, o regulamento de indenização prevê que o total pago pela Fifa para todos os clubes em um ano é de 80 milhões de euros (R$ 426 milhões). Além disso, há um limite de 7,5 milhões de euros (R$ 40 milhões) por jogador.

Para completar, uma regra do programa da Fifa prevê que o valor da indenização só pode ser pago se houver ainda fundo disponível para aquele ano. Ou seja, se ocorreram contusões em excesso nos meses iniciais de jogadores caros, pode não sobrar dinheiro.

Além disso, a indenização prevista só é válida após 28 dias da contusão. O clube só pode entrar com o pedido de ressarcimento depois desse período.

No final das contas, o Al-Hilal que terá o maior prejuízo pela contusão sofrida por Neymar diante do Uruguai.

Errata:

o conteúdo foi alterado

  • Diferentemente do escrito em versão do texto, Neymar ganha R$ 70 milhões por mês, e não por ano. A informação foi corrigida.

Reportagem

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