Rodrigo Mattos

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ReportagemEsporte

Reunião da Série A tem discurso contra gramado sintético ameaçado para 2025

O Conselho Técnico da Série A foi marcado por discursos e movimentos contra a grama sintética no Brasileiro. O veto do campo artificial para a edição de 2025 começará a ser debatido na Comissão Nacional de Clubes. O São Paulo, agora em litígio com o Palmeiras, tem papel central nesse processo.

A reunião foi online com cada um dos representantes dos clubes em seus locais. A cúpula da CBF comandou da sede da entidade.

Alguns clubes fizeram reclamações sobre o gramado sintético sinalizando serem favoráveis ao seu veto no Brasileiro. Entre eles, esteve o presidente do São Paulo, Julio Casares, que fez um discurso contra o campo artificial. A posição são-paulina é contrária à grama sintética antes da briga com o Palmeiras por bastidores do clássico.

Quem acompanhou a reunião percebeu praticamente só críticas ao gramado artificial. O CEO do Botafogo, Thairo Arruda, disse que tem estudos de que não há aumento de contusões neste piso.

Além do Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR têm campos artificiais. O vice-presidente do Palmeiras, Paulo Buosi, apontou que o time alviverde é o que menos tem lesões nos últimos três anos, o que, segundo ele, mostra que não aumenta o risco. Ainda alegou que o clube não teve melhores resultados com o campo artificial em relação a antes.

A CBF indicou que não daria para votar qualquer proibição do item para 2024 porque seria injusto por falta de tempo. Como paliativo, foi aprovado o treino um dia antes do jogo no gramado sintético.

Combinou-se que o assunto será discutido dentro da Comissão Nacional de Clubes. E será analisado o caso para uma possível discussão sobre veto para 2025. Não ficou claro onde será essa votação, se na comissão ou no Conselho Técnico.

A comissão tem como membros times com gramados naturais. São eles: Atlético-GO, Fortaleza, Fluminense, Inter e São Paulo.

A decisão sobre os escolhidos teve outra discussão por conta da Liga Forte Futebol e Libra. Como tem maioria na Série A, os clubes da LFF só elegem seus membros normalmente como fizeram em 2023. Agora, depois de um debate, houve um acordo para incluir o São Paulo, da Libra.

Reportagem

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