O que se sabe sobre a busca do Fluminense por um investidor
O Fluminense já está há dois anos em um projeto para viabilizar um aporte de um investidor no clube. O presidente tricolor, Mário Bittencourt, diz que esse programa está "bem avançado". O blog apurou algumas informações sobre o estágio atual da busca de um parceiro pelo clube.
O BTG é o banco responsável pela consultoria para o Fluminense para encontrar um sócio para investimento no clube.
Em entrevista ao blog, Bittencourt ressaltou que esse projeto de obter um investidor é para manter o clube no atual patamar, isto é, competindo entre a elite do Brasil.
"Mesmo os clubes de maior investimento não conseguem ser hegemônicos por muito tempo. Tem de fazer comparativos reais. Tem que comparar o que era o Fluminense há cinco, seis anos. E o que vamos buscar não só no campo. É importante dizer para o torcedor que o clube continua avançando no setor financeiro, continua bem avançado de ter um aporte financeiro, de trazer um investidor. Para a gente se manter na prateleira que a gente alcançou", disse ele.
E explicou: "A gente vem conversando há dois anos. O BTG vem fazendo o trabalho. Estamos em uma fase de avaliação de números finais do clube. Justamente pelo que o clube fez nos últimos três anos."
Seu indicativo, portanto, é que já existe alguma espécie de qual seria a avaliação do clube e, portanto, quanto poderia haver de investimento. Conta com a boa fase para ser um valor maior.
Bittencourt não quis dizer como será estruturado o investimento no Fluminense, embora já o tenha definido. "Ainda não vou te falar. Já temos o modelo. Já estamos bastante avançados", contou.
A informação obtida pelo blog é que o Fluminense procura um investimento de forma que o clube associativo mantenha o controle sobre a operação. Ou seja, seria um sócio minoritário. Mas o mercado dirá se esse tipo de modelo atrai interessados, já que as SAFs até agora foram por compra de controle.
Já há de fato avançado em relação em relação à estruturação do negócio, depois de estudos de diversos modelos. Mas, segundo apuração da reportagem, ainda não houve uma busca ativa por investidores.
Em clubes como Atlético-MG e Vasco, houve uma chamada internacional à procura de interessados que foi se refinando para uma negociação com poucos investidores. O blog perguntou se seria feito algo similar pelo Fluminense no futuro.
"Nosso modelo é diferente. A hora que a gente avançar vocês vão ver que é um modelo diferente de Galo e de Vasco", completou Mário.
Ainda não há prazo para a conclusão deste projeto do Fluminense.
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