Após pressão de clubes, CBF costura acordo para resolver TV da Série B
Clubes da Série B pressionam por um contrato de TV para o campeonato de 2024 após o rompimento feito pela Brax. A CBF conversa com a empresa e por alternativas com a Globo e a TV Brasil. A tendência é que seja costurado um acordo entre as partes para divisão dos ativos, para garantir a geração de uma receita para os clubes.
O imbróglio repete o que ocorreu em 2023, quando a negociação dos direitos se estendeu por meses e foi resolvido com o contrato com a Brax.
A queda desse acordo para 2024 foi motivada por uma série de fatores. A CBF não entregou todos os ativos à Brax, e os clubes impuseram várias restrições à exploração deles.
Times da Liga Forte União não queriam aceitar cláusulas de extensão do contrato da Série A além de 2024, nem vendas de direitos de internacionais. Isso porque interferia no acordo com investidores. E o time mais valioso da competição deste ano, o Santos, já tinha assinado um contrato com a Globo em separado pela lei do mandante.
Após a rescisão da Brax, os clubes da Série B se movimentaram para tentar fazer cumprir o contrato. Mandaram uma notificação para exigir que o acordo com a empresa fosse mantido e seu valor de mais de R$ 200 milhões também.
A CBF conversa com a empresa. A tendência é de rescisão do contrato antigo e reformulação para um novo acordo com a Brax. A empresa pode ficar só com parte dos ativos, mas seguir aportando na Série B.
Em conjunto, está em estudo uma composição dos direitos de TV da Série B com outros veículos.
A Globo, que já tem os jogos do Santos como mandante, é a maior interessada, mas tem um limite de preço a pagar pelo ativo. A empresa aparece como mais forte candidata para ficar com uma fatia. Outra opção em análise na CBF é a A TV Brasil.
Envolvidos nas negociações têm expectativa otimista de um acordo ser fechado nas próximas semanas para garantir receitas para os clubes da Série B.
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