Por que Flamengo prioriza estádio no Gasômetro apesar de obstáculos
A diretoria do Flamengo está determinada a encaminhar o projeto de construção do seu estádio em 2024, último ano da gestão de Rodolfo Landim. Para isso, prioriza a negociação do estádio do Gasômetro, no Centro do Rio, com o fundo da Caixa Econômica, uma operação que apresenta obstáculos.
Mas por que esse terreno deixou outras opções em segundo plano?
O Flamengo já fez levantamento sobre o perfil de público em seus jogos no Maracanã. A maior concentração é de pessoas moradoras na região em volta do centro do Rio.
Além disso, o terreno é atendido por diversos tipos diferentes de transportes, estações de metrô, VLT, do lado da rodoviária, além de alças viárias.
A intenção do Flamengo é construir um projeto com capacidade para 75 mil pessoas. E não será uma construção barata. É preciso, portanto, garantir que o futuro estádio tenha fluxo constante de torcedores, casas cheias, para garantir a receita para pagá-lo.
Por isso, a diretoria rubro-negra está determinada a esgotar todas as possibilidades de negociação com o fundo da Caixa Econômica para comprar o terreno. Atualmente, há uma discordância entre o clube e o fundo em relação ao valor, em discussões que giram entre R$ 200 milhões e R$ 400 milhões.
Existem, sim, alternativas de terrenos já mapeados pelo Flamengo. São áreas na Zona Oeste do Rio de Janeiro, isto é, na Barra da Tijuca e bairros em volta. Poderiam ser compras mais fáceis por não envolver a burocracia de uma negociação com banco estatal.
Os locais, no entanto, têm uma desvantagem considerável em relação a acesso do público habitual do Flamengo.
Após apresentar o projeto ao fundo da Caixa, a diretoria do Flamengo deve formalizá-lo com todos os dados técnicos para tentar convencer os executivos do banco. E, a partir daí, esticar a corda para tentar fechar o negócio antes de pensar em outras alternativas.
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