Rodrigo Mattos

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ReportagemEsporte

Flamengo fica com 65% da receita do Maracanã e Fluminense com 35%

Vencedores da licitação do Maracanã, Flamengo e Fluminense vão dividir as despesas e receitas do estádio. O clube rubro-negro terá uma participação de 65% do lucro ou prejuízo da empresa que administrará a arena, enquanto o tricolor terá 35%.

A informação foi publicada primeiro pelo site 'Mundo Rubro negro' e confirmada pelo blog.

Flamengo e Fluminense já administram por meio de uma concessão provisória o Maracanã. Atualmente, o acordo é de meio a meio entre os clubes.

A proposta da dupla Fla-Flu teve a maior nota técnica por poder garantir 70 partidas por ano no Maracanã. Além disso, os times fizeram uma proposta financeira superior a do consórcio Vasco/777/WTorre. Haverá um pagamento de R$ 20 milhões de outorga ao Estado.

O novo acordo de divisão de receita entre a dupla Fla-Flu tem relação com o peso do público gerado pelos dois clubes.

"Isso é uma questão que foi discutida entre os clubes. O Flamengo tem uma torcida grande, o Fluminense é um parceiro importante. E entendemos que era um percentual razoável e justo. Ficou assim deliberado", contou o vice-presidente do Flamengo, Rodrigo Dunshee.

O valor que será dividido nesta proporção é de receitas de estádio, camarotes, patrocínio, venda de bebidas e comida, visitação, entre outras rendas. As bilheterias de jogos continuarão exclusivamente com cada clube, inclusive de outros times como o Vasco, quando atuar no estádio.

O Maracanã gera em torno de R$ 90 milhões em receita anualmente, pelas últimas contas. A previsão do consórcio Fla-Flu é de aumentar esse faturamento com a concessão definitiva, e está previsto R$ 200 milhões em investimento.

"O Maracanã é uma unidade de negócio. Você não entra pensando em prejuízo. Dá para ter lucro, com mais opções aos consumidores e o retorno, com certeza, vai ter", completou Dunshee.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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