O que se sabe sobre cota de clubes no Super Mundial que gera ruído com Real
No início da semana, uma entrevista do técnico Carlo Ancelotti colocou em dúvida a presença do Real Madrid no Super Mundial da Fifa em 2025 por falta de interesse financeiro. O clube, em nota, prontamente desmentiu. Foi mais uma das notícias que gerou especulação sobre a remuneração dos clubes na competição.
O Super Mundial será realizado em praticamente um ano: de 15 de junho a 13 de julho, nos EUA. Com 32 participantes e formato de Copa do Mundo, tem a presença assegurada dos brasileiros Palmeiras, Flamengo e Fluminense.
A um ano do início, a Fifa ainda não definiu nem sinalizou com nenhum valor de cota para os clubes participantes. Nenhuma federação ou clube recebeu essa informação. Todos os valores publicados - de 50 milhões de euros a 20 milhões - foram meras especulações.
Explica-se: a Fifa ainda não fechou os contratos de direitos de TV e comerciais do Super Mundial. Há negociação mais avançadas e outras ainda no princípio.
Até agora, de mais consistente, houve uma proposta da Apple TV por todos os direitos globais da competição, noticiada pelo New York Times. Essa oferta, que girava em torno de US$ 1 bilhão, está na mesa, mas não houve uma conclusão se será aceita.
Sem saber a receita disponível, a Fifa não tem como determinar quanto pagará aos clubes. Lembremos que o atual Mundial de Clubes tem cotas baixas - US$ 5 milhões para o campeão - justamente porque é uma competição que não é lucrativa. No máximo, se paga.
Normalmente, a Fifa vende os direitos de suas competições com grande antecedência, com ciclos de quatro anos. Mas essa é a 1a edição da competição. A expectativa é de que, no futuro, o Super Mundial se consolide como os outros torneios.
Além da parte financeira, a Fifa também não definiu cidades-sede, critérios de cabeças-de-chave para o torneio, nem o sorteio do Super Mundial. Ainda falta a definição de três times no torneio.
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