Rodrigo Mattos

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ReportagemEsporte

Nos EUA, Copa América reduz abismo financeiro para a Euro

Assim como ocorre nas competições de clubes, há uma grande diferença de receita entre a Copa América e a Euro. Esse abismo, no entanto, é pelo menos reduzido com a realização da competição sul-americana nos EUA, maior mercado de esportes do mundo.

Vamos aos números.

A Copa América-2024 tem uma receita estimada entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões, isto é, de até R$ 3,3 bilhões. Esse valor representa pelo menos o triplo da arrecadação média de edições anteriores: giravam entre US$ 150 e 160 milhões (R$ 870 milhões).

Explica-se: há um impacto grande das bilheterias e hospitalities (pacotes de luxo) nos estádios. Os valores são em dólar e o poder aquisitivo é maior. A competição atrai colônias como a mexicana e a brasileira, além de ter um jogador como Messi como atração.

A Uefa tem uma estimativa de arrecadação na casa de 2,4 bilhões de euros (R$ 14 bilhões) para a Euro na Alemanha. Há uma perspectiva de crescimento de 25% das receitas com vendas de direitos de TV, comerciais e bilheteria. Obviamente, esses números só vão se confirmar após a realização da competição.

Em comparação, a diferença é grande: a Euro obtém uma renda que é o quádruplo da Copa América. Mas, na edição anterior, essa discrepância chegava a mais de dez vezes.

Curiosamente, a diferença do valor da premiação para o campeão não é tão grande. Na Europa, o vencedor vai acumular um valor de R$ 168 milhões. Enquanto, na Copa América, o prêmio total do campeão chegará a R$ 98 milhões.

Explica-se: a Conmebol costuma dar bastante ênfase aos valores pagos para vencedores de competições.

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