Rodrigo Mattos

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Perto de Liga Forte por TV, Corinthians tem pressão interna pela Libra

O Corinthians tem um contrato pronto da Liga Forte União para assinar a venda de seus direitos de TV do Brasileiro de 2025. Mas há uma pressão forte internamente de conselheiros sobre o presidente do Corinthians, Augusto Melo, para fazê-lo mudar de ideia e fechar com a Libra.

A novela dos direitos de TV do Corinthians já se desenrola há meses e sem uma conclusão. O primeiro movimento foi um afastamento do Corinthians da Libra, no início do ano, por estar insatisfeito com as condições apresentadas. A Libra fechou com a Globo.

Depois disso, o clube passou a negociar com a Liga Forte União e com a XP para venda dos direitos e um adiantamento. Essa conversa avançou, mas não se concluiu. Então, a proposta foi retirada. A diretoria recebeu então uma proposta da Brax, com um valor fixo, mas essa negociação também não andou.

Agora, o Corinthians tem na sua mão contratos da Libra (pronto desde o início do ano) e da Liga Forte União. No caso da Liga Forte, há um adiantamento de R$ 150 milhões por meio de empréstimo da XP e uma espécie de mínimo garantido atrelado a essa operação. Na Libra, as condições são iguais as dos outros times e a antecipação é entre R$ 65 milhões e R$ 70 milhões.

A questão é que, quando parecia se encaminhava para a LFU, Melo passou a receber sinais fortes do Conselho Deliberativo do Corinthians de ser contrário a essa decisão. Há um temor de que afastar o clube da Globo, que já está fechada com a Libra, é prejudicial para o futuro corintiano.

O contrato de TV tem que passar por aprovação no Conselho Deliberativo. Ou seja, Melo poderia acertar um contrato e tomar uma reprovação no órgão. O próprio dirigente já expressou anteriormente uma intenção de assinar com a Globo, mas não foi adiante.

No caso das duas ligas, a Libra já vendeu seu contrato para a Globo por R$ 1,3 bilhão, valor que será descontado se o Corinthians não aderir. A Liga Forte abriu concorrência para venda de seus direitos, mas não concluiu nenhum contrato.

Reportagem

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