Contrato de Depay com Corinthians prevê tribunal da Fifa em caso de calote
O contrato do holandês Memphis Depay com o Corinthians foi feito de uma forma para dar garantias e punições em caso de não pagamento. A previsão do acordo é de resolução no tribunal da Fifa se houver qualquer descumprimento.
No total, o Corinthians assinou compromissos com o valor total de R$ 70 milhões por dois anos e quatro meses de contrato. Ou seja, a média mensal é de R$ 2,5 milhões fixos.
Além disso, há bônus por quase todas as metas esportivas, participações em jogos, gols e títulos.
O contrato é feito diretamente com o Corinthians, sem nenhuma participação da patrocinadora Esportes da Sorte - o clube diz que usará dinheiro dela para pagar os salários. Quem se responsabiliza pela quitação, no entanto, é o clube alvinegro.
Pelas condições do acordo, eventuais cobranças ou litígios têm de ser decisivos na Câmara de status de jogadores da Fifa. Até porque o jogador é estrangeiro e não precisaria recorrer a uma corte nacional.
O tribunal é mais ágil do que o CNRD (Câmara da CBF) e do que a Justiça nacional. Além disso, pode estabelecer transfer ban para clubes em caso de condenação até o pagamento da dívida.
Há ainda previsão contratual de aceleração da quitação do restante do contato no caso de descumprimento de valores. Uma eventual falta de pagamento, portanto, deixa o Corinthians em situação difícil.
A agremiação do Parque São Jorge, com uma dívida na casa de R$ 2 bilhões, tem um histórico recente de calotes por compras de jogadores ou salários.
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