Rodrigo Mattos

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CBF endurece com a Nike para superar valor astronômico pago para a Alemanha

A CBF tem uma negociação dura com a Nike para renovação do contrato de patrocínio da seleção brasileira. O objetivo é que o valor seja o maior entre os times nacionais da empresa americana. Atualmente, a Alemanha ocupa este posto.

Em março de 2024, a DFB (federação alemã) trocou a Adidas pela Nike em um movimento que foi um terremoto no país germânico. O novo acordo valerá de 2027 a 2034.

O principal motivo foi a proposta da Nike: 100 milhões de euros (R$ 609 milhões). Era praticamente o dobro do que pagava a Adidas. Mas a empresa de material esportivo alemã está na camisa nacional há 70 anos. Sua saída gerou críticas até de membros do governo do país.

A Nike paga bem menos para a CBF. São US$ 35 milhões por ano (R$ 192 milhões). Os contratos de renovação da Nike foram feitos sempre sem ouvir empresas concorrentes e por períodos longos.

Agora, a diretoria da confederação já recebeu sondagens da Adidas e da Puma. E entende ter uma sinalização de uma oferta de pouco menos de R$ 1 bilhão.

Neste contexto, a CBF rejeitou a primeira oferta da Nike. E pediu um valor bem maior como contraproposta. A empresa americana ficou de responder sobre esse segundo valor.

A própria mudança da Alemanha é um trunfo para o Brasil. Primeiro, a Nike sinaliza que pode pagar muito mais. Segundo, a Adidas fica sedenta por uma vingança contra a concorrente.

O acordo entre CBF e Nike vai até dezembro de 2026 e não será rompido. Mas a negociação de renovação tem que se concluir até janeiro de 2025 para impedir uma concorrência aberta.

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