Rodrigo Mattos

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Flamengo debate com bombeiros capacidade de novo estádio e detalha rendas

A diretoria do Flamengo já conversa com o Corpo de Bombeiros para fechar a capacidade do estádio no terreno do Gasômetro. Haverá entre 75 mil e 79 mil lugares a depender das limitações impostas pelo organismo estadual.

A informação foi dada pelo vice-presidente do clube, Rodrigo Dunshee de Abranches, em discurso de lançamento de sua chapa a presidente.

Pelas regras da prefeitura do Rio, o Flamengo tem de construir um estádio para pelo menos 70 mil pessoas. O presidente Rodolfo Landim mencionou o número de 80 mil.

Agora, a quantidade exata será determinada pelo Corpo de Bombeiros, que estabelece as regras para palcos de grandes eventos. O principal fator será a inclinação das arquibancadas. Quanto mais vertical, maior a capacidade de público.

Mas os bombeiros estabelecem limites de inclinação por questões de segurança. Há outras obrigações como guarda-corpos que impactam na capacidade. A ideia do projeto é ter arquibancadas populares nos fundos dos gols, possivelmente sem assentos.

Apesar dessa discussão com os bombeiros, ainda não há uma empresa contratada para o projeto arquitetônico.

Neste momento, a diretoria trabalha no plano financeiro, isto é, de fontes de receita para bancar a construção do estádio. O projeto é estimado entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.

Há previsão de mostrar um plano com as fontes de arrecadação para sócios a partir da próxima semana. Essa era uma cobrança de diferentes correntes no clube que querem entender os números financeiros. A exposição ocorrerá em meio à campanha eleitoral no clube.

Landim e Dunshee já apontaram como fontes de renda a venda dos naming rights e o potencial construtivo da Gávea, o que depende de aprovação de legislação municipal. Há ainda possibilidade de venda de cadeiras cativas e camarotes.

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