Após Copinha, governo vetará patrocínio de aposta em todos os jogos de base
A secretaria de apostas do Ministério da Fazenda proibiu patrocínios de Bets e apostas na Copa São Paulo. A medida servirá como modelo para estender o veto a todas as competições de base no país. Assim, contratos de namings rights dos campeonatos e uniformes de times serão impactados.
A decisão do veto foi tomada por meio de uma nota técnica do governo. O documento proíbe as apostas nos jogos, as marcas de BETs expostas em placas ou naming rights, em uniformes de equipes ou em transmissões televisivas.
A nota técnica da secretaria de apostas baseia-se na lei 14.790/2023 que regulamenta as apostas esportivas. Em um dos artigos, está dito que são vedadas as apostas ou patrocínios destas em competições de base ou que envolvam menores.
No caso da Copinha, o nome é Copa São Paulo de Futebol Junior, o que justifica, na visão da secretaria de apostas, seu enquadramento na divisão de base.
A FPF (Federação Paulista de Futebol) já atinha acertado um patrocínio de casa de apostas para a competição. E esse terá de ser cancelado, assim como terão de ser ajustadas publicidade estática e transmissão televisiva dos jogos.
Com a mesma base, esse tipo de proibição vai se estender a todas as competições de divisão de base no Brasil, seguindo o mesmo princípio.
Isso deve impactar também alguns os contratos de patrocínios de clubes de futebol com casas de apostas. Isso porque certos acordos incluem as categorias de base. Um grupo de clubes já evitava incluir apostas nas camisas das divisões inferiores.
O impacto nos contratos, no entanto, não deve ser tão significativo porque as divisões de base respondem por uma parcela pequena dos patrocínios.
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