Rodrigo Mattos

Rodrigo Mattos

Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
ReportagemEsporte

Por que CBF mudou regra da Copa do Brasil que beneficiava clubes grandes

A CBF modificou o regulamento da Copa do Brasil para 2025 ao extinguir um benefício aos times grandes nas duas primeiras fases. Agora, em caso de empate, a vaga será decidida nos pênaltis, e não dada automaticamente para a equipe melhor posicionada no ranking.

Esse novo mecanismo afeta equipes como Atlético-MG, Vasco, Fluminense e Grêmio, que irão disputar a competição desde o início. Atuarão no campo do adversário na 1ª fase.

Ao fazer essa mudança, a CBF teve como intenção seguir o que ocorre em algumas Copas na Europa, onde o tratamento entre os times é igualitário.

Na Copa do Rey, há jogo único até a semifinal. Nessa partida, no caso de empate, há disputa de pênaltis.

Na FA Cup, os dois times, independentemente da sua tradição, também têm tratamento igual. No caso de empates, há um segundo jogo. E, se persistir a igualdade, prorrogação e pênaltis para decidir a vaga.

Após a mudança nas regras, a CBF recebeu reações de times. Uma equipe grande reclamou da mudança. Entre as federações estaduais, no entanto, houve mais elogios do que críticas.

A Copa do Brasil ainda é uma competição com mais privilégio para grandes. Primeiro, é menor do que seus pares europeus. Na Espanha e na Inglaterra, há uma acesso a cerca de 120 equipes. Os ingleses têm uma fase de qualificação ainda maior, com acesso a ligas amadoras.

No Brasil, são 92 clubes. E a premiação continua bastante concentrada no final, com o campeão levando parte significativa dos prêmios.

Houve uma compensação para os times grandes. O novo regulamento estabeleceu estádios com uma capacidade mínima de 4 mil lugares. Assim, evita-se locais com condições piores para os jogos.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.