O Ministério do Esporte adotou uma postura mais agressiva e pressionou, em reunião no início desta semana, as cidades-sede da Copa de 2014. Segundo a Folha de S. Paulo, o encontro ainda serviu para a criação de uma brecha na burocracia para que o processo seja adiantado.
Em nota oficial, a pasta comandada por Orlando Silva Jr. teria dito que foi acertada “uma adequação administrativa para priorizar a análise dos projetos apresentados ao BNDES, na Caixa e na Secretaria do Tesouro”.
O grande impasse no assunto é a limitação do ano eleitoral. Por conta do pleito, financiamentos federais não podem ser liberados após o dia 2 de setembro. O problema afeta a linha de crédito do BNDES para os estádios, que deve ser utilizada pela maioria das sedes públicas.
Nem todas as cidades interessadas apresentaram seus planos, e mesmo as que já entregaram o pedido ainda aguardam avaliação. Se os empréstimos não saírem ainda em 2010, o início da maioria das obras deve ser adiado novamente, desta vez para o ano que vem.
Neste cenário, os estádios dificilmente estariam prontos até o fim de 2012, prazo determinado pela Fifa.
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