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Abertura em Itaquera é confirmada, mas ainda depende de verba extra - 30/08/2010 - UOL Esporte - Futebol
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Divulgação/Corinthians

Estádio do Corinthians, no bairro de Itaquera, vai custar até R$ 350 milhões

30/08/2010 - 12h02

Abertura em Itaquera é confirmada, mas ainda depende de verba extra

Gustavo Franceschini
Em São Paulo

Alberto Goldman, governador de São Paulo, confirmou, nesta segunda, que há um acerto para que o terreno do futuro estádio do Corinthians em Itaquera seja usado para a abertura da Copa do Mundo de 2014. No entanto, isso só vai acontecer se houver investidores para bancar o aumento da capacidade da arena.

O projeto de R$ 350 milhões apresentado pelo presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, é de um estádio para 48 mil pessoas, sendo que a Fifa exige 65 mil para sediar a abertura de um Mundial. Portanto, além de encontrar investidores para erguer a arena, os interessados na organização da Copa em São Paulo terão que levantar uma verba extra de até R$ 180 milhões.

Durante a visita ao terreno, Goldman lembrou que o presidente da CBF e do comitê organizador já concordou em colaborar nessa empreitada: “O Ricardo Teixeira disse que é possível fazer o upgrade. Não há mais dúvidas sobre a abertura, mas ainda há passos a serem dados”, esclareceu.

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O governador de São Paulo disse, agora há pouco, que Itaquera foi "o que sobrou". Leia mais

Já o prefeito Gilberto Kassab, também presente no evento, foi claro ao ressaltar que, se não houver essa verba extra para aumentar a capacidade do estádio, o comitê organizador terá de pensar em outra sede para o primeiro jogo do Mundial: “Estamos anunciando que será a abertura. Mas, se não tiver mais que 48 mil lugares, a abertura não será em São Paulo”.

A mudança de rumos aconteceu ao longo das últimas cinco semanas, desde que o governador e o prefeito se reuniram com Ricardo Teixeira e pediram mais tempo para o projeto do Morumbi.

Segundo Kassab, o cartola autorizou a busca por investidores no estádio são-paulino, mas pediu uma segunda opção, que seria o Piritubão. Responsável pela construção do centro de convenções no local, a construtora Odebrecht (a mesma que vai erguer o estádio do Corinthians) disse que não há tempo hábil para erguer a instalação na zona oeste de São Paulo. 

O problema com o Piritubão é o fato dele ser público. Desse modo, todo o processo licitatório aumentaria o tempo da obra, que ainda teria mais dificuldades com a obtenção de licenças ambientais que Itaquera, por exemplo. 

Neste cenário, Kassab e Goldman apresentaram o projeto corintiano para Ricardo Teixeira, explicando que o poder público paulista não faria investimentos na construção. O presidente da CBF, então, teria se comprometido a buscar apoio financeiro para viabilizar a ampliação da capacidade. 

Teoricamente, os R$ 350 milhões para o estádio de 48 mil estão garantidos. A Odebrecht comprou os naming rights do espaço, e agora é a responsável pela busca de empresas que tenham interesse em nomear a nova casa do Corinthians. 

O presidente do Corinthians revelou ainda que, se a Odebrecht não conseguir nenhuma empresa que queira comprar o direito de nome do estádio, o clube vai devolver toda a verba gasta na construção da arena.

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