Blatter fala em pressão "aqui e ali" para ter avanços do Brasil; estádio de abertura segue indefinido
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, confia na capacidade do Brasil para organizar a Copa do Mundo de 2014. Mas pressiona. Em entrevista coletiva em Abu Dhabi, o dirigente citou o tempo restante para realização de obras no país e também fez alusão à um alarme. “Talvez tenhamos que tocar o sino no Brasil”, disse. Já o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, apontou duas datas para abertura da Mundial: seis ou treze de junho.
“Talvez tenhamos que tocar o sino no Brasil para dizer que faltam três anos e meio para Copa. Eu respondi as mesmas perguntas sobre a África. Como estão hotéis, aeroportos e tudo aquilo. Também me perguntaram sobre plano B e C. Todos os planos são para o Brasil. Eu acredito que eles conseguirão”, afirmou Blatter. “Claro que com um pouco de pressão aqui ou ali. Mas os planos B e C são o Brasil”, completou.
“Não imagino nada diferente. É um grande pais, forte economicamente e não vejo problemas”, elogiou o presidente da Fifa. Em outra passagem da concorrida entrevista coletiva, Joseph Blatter fez questão de citar o tempo restante para o inicio dos jogos em solo brasileiro. “A copa será em três anos e seis meses”, disse.
Ao lado do mandatário, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, revelou as duas alternativas de datas para a Copa do Mundo. “Estão divulgando datas erradas em relação ao torneio. Pode ser que seja de seis de junho a seis de julho ou de 13 de junho a 13 de julho”, afirmou.
Sobre o estádio de abertura da Copa do Mundo, Valcke não tem novidades. O secretário se reuniu nesta quinta-feira com o presidente Ricardo Teixeira, mas ainda aguarda posições. “Não decidimos, estamos trabalhando para que haja um pequeno movimento dos times e dos torcedores na primeira fase”, disse. “Mas isso deve acontecer nas próximas semanas”, acrescentou.
A Fifa precisa definir local e data de abertura da Copa de 2014 até junho de 2011, quando inicia a elaboração de um calendário prévio para o evento, bem como a venda de ingressos.
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