Projeto da arena corintiana que será construída em Itaquera é alvo de fortes críticas da Fifa e do COL
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, está em Paris, hospedado no mesmo hotel da seleção brasileira. Em um ambiente que conhece bem após chefiar a delegação do Brasil na Copa de 2010, ele está na Europa para falar do projeto do estádio corintiano em Itaquera, em São Paulo. O local será a sede paulista na Copa do Mundo de 2014.
O plano de Sanchez é encontrar dirigentes da Fifa para falar sobre os problemas apontados no projeto do estádio corintiano. Na semana passada, a Folha de S.Paulo divulgou a última avaliação das arenas do Mundial de 2014 e os planos paulistas foram considerados os piores entre as 14 sedes escolhidas para o evento. Segundo o dirigente, a entidade já recebeu os ajustes ao projeto exigidos pela Fifa.
A reportagem do dia 4 de fevereiro apontava 109 restrições feitas pela entidade ao Fielzão. Os comitês de outras cidades-sedes tiveram, em média, 30 restrições. Entre os problemas, a quantidade de assentos é um dos pontos mais polêmicos. No projeto atual, o estádio não receberia o jogo de abertura do Mundial. Para abrigar esta partida, a Fifa exige, no mínimo, 60 mil lugares para torcedores. No entanto, como exposto no relatório, a arena de Itaquera suporta menos que esse número: 59.842 assentos.
Com essa quantidade, além de não estar apto para receber a abertura, o estádio corintiano não poderá nem abrigar uma partida de semifinal do Mundial do Brasil. A estrutura do estádio, "de baixa qualidade", também é criticada.
A questão de visibilidade é salientada no relatório. É o chamado "valor C", relacionado à posição dos assentos e a consequente, ou não, obstrução da visão dos torcedores de uma fileira acima. No projeto apresentado pelo Corinthians, o espaço é de 7 cm, quando a Fifa recomenda entre 9 cm e 12 cm.
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