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Operários querem aumento de salário e extensão do plano de saúde para familiares

Operários querem aumento de salário e extensão do plano de saúde para familiares

15/09/2011 - 14h13

A 24 horas da "Festa dos Mil Dias para a Copa", trabalhadores do Mineirão decretam greve

Vinícius Segalla
Em São Paulo

Os operários que trabalham na reforma do Mineirão, em Belo Horizonte, decretaram greve no início da manhã desta segunda-feira, um dia antes da "Festa dos Mil dias", que acontece na capital mineira na sexta e terá a presença de autoridades da Fifa e da presidente Dilma Rousseff. De acordo com os trabalhadores, o consório que toca as obras não está cumprindo o acordo que foi feito com o sindicato da categoria em junho, quando os trabalhos foram paralisados por três dias.

A pauta de reivindicações do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte, que promoveu uma assembleia em frente ao estádio ainda na tarde desta quinta-feira, inclui aumento de salário e da cesta básica e extensão do plano de saúde e assistências às famílias dos operários.

"Queremos que o piso do oficial de obra (pedreiro e carpinteiro, entre outras funções) seja equiparado com o de São Paulo, que é de R$ 1.150. Aqui, é R$ 963", afirma Osmir Venuto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte. Curiosamente, o sindicato que representa oficialmente os trabalhadores do Mineirão é o Siticop-MG (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada de Minas Gerais), mas este não participou da decisão de paralisar as obras.

Em nota, a Secopa (órgão estadual que coordena as atividades de Minas de preparação para a Copa) e o consórcio responsável pela obra (consórcio Minas Arena - Construcap, Egesa e Hap) afirmam que esperam que as atividades sejam retomadas já na sexta-feira, e que as negociações já estão acontecendo nesta tarde. Já Osmir Venuto afirma que "nenhum trabalhador foi procurado pelo consórcio até o momento".

 

Obras para a Copa de 2014
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