Obras no estádio estão paradas, e clube diz esperar novo contato da Andrade Gutierrez
As obras de reformulação do estádio Beira-Rio seguem completamente paradas. Paralelo a isso, o Inter esboça uma pequena pressão pública por novidades no caso. É que a minuta do contrato da reforma e da parceria pelos próximos 20 anos não voltou ainda para os dirigentes vermelhos.
Enquanto o impasse continua, obra segue parada
“Ainda não estamos com a minuta em mãos. Não existia um prazo oficial para recebermos o documento de volta, mas já está na hora de resolvermos isso”, disse o presidente da comissão de obras do Inter, Luís Anápio Gomes.
Após tentar não dar margem para discussões públicas e dúvidas, o Inter se movimenta lentamente para uma pressão. Nas suas recentes entrevistas, o presidente colorado Giovanni Luigi assegurou que garantias sustentam o prosseguimento das obras. Mesmo com o atraso notório.
“Temos um acordo com a construtora: receber um estádio com os padrões da Fifa para a Copa das Confederações. Ponto final”, discursou o mandatário.
Oficialmente, a última vez que Inter e Andrade Gutierrez trocam papéis foi no começo de setembro. Quando o colorado repassou para a construtora um esboço do contrato. As divergências sobre algumas cláusulas continuaram. E a empreiteira prometeu remeter um novo documento com suas propostas. Algo que ainda não aconteceu. No meio do contato, estão dois escritórios de advocacia.
Na semana passada, a prefeitura de Porto Alegre assinou um termo de cessão de um terreno para instalação de uma subestação elétrica nas cercanias do Beira-Rio. Do tipo compactada, a estrutura terá um transformador de 50 MVA e oito alimentadores, atendendo as exigências da Fifa. De acordo com texto do Inter, a obra da subestação custará cerca de 14 milhões de reais.