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Nesta 5ª, Fifa deve confirmar o Itaquerão como sede do jogo de abertura da Copa-14

Nesta 5ª, Fifa deve confirmar o Itaquerão como sede do jogo de abertura da Copa-14

19/10/2011 - 10h11

Secretário de Kassab vê "sinais" de que abertura da Copa e Congresso da Fifa serão em São Paulo

Carlos Padeiro
Em Zurique (Suíça)

Designado pelo prefeito Gilberto Kassab para representar a cidade de São Paulo na Fifa, nesta quinta-feira, durante o anúncio das datas da Copa do Mundo de 2014, o secretário especial de Articulação da Copa de 2014, Gilmar Tadeu, evitou cravar, mas admitiu que tudo indica que a capital paulista receberá a partida de abertura.

“A oficialização ocorre nesta quinta, segundo o calendário divulgado anteriormente, mas vemos sinais de que a abertura será em São Paulo, assim como o Congresso da Fifa, que ocorre um dia antes da abertura”, declarou Tadeu, ao UOL Esporte, ao desembarcar na Suíça.

O político chegou a Zurique nesta quarta-feira. Desde o início da semana, os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo já informam que o Itaquerão, futuro estádio do Corinthians, receberá o primeiro jogo do Mundial.

O centro de treinamentos de árbitros também deve ficar na maior cidade do país. “Temos vários centros de treinamentos modernos. O do Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Portuguesa, Pão de Açúcar [antigo PAEC, hoje Audax]. Se precisar, nas redondezas tem ainda o do Barueri”, observou o representante da prefeitura paulistana.

Sobre questões como meia-entrada para estudantes e liberação de bebidas alcoólicos nos estádios durante o Mundial, Tadeu adotou um discurso conciliador. “Vamos tentar chegar a um acordo, porque trata-se de um evento importante para o mundo, para o Brasil e para São Paulo.”

Segundo a Lei Geral da Copa, assinada pela presidente Dilma Rousseff em setembro e enviada ao Congresso, a meia entrada para estudantes e a permissão, ou não, para a venda bebidas alcoólicas nos estádios seguirão as leis estaduais. Ou seja, para haver modificações, a Fifa teria de negociar com os governadores.

A Fifa quer que sejam encaminhadas alterações ao projeto de lei. O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr, disse recentemente que alguns pontos seriam revistos. Entretanto, Dilma caminha no sentido contrário e não quer alterar a legislação brasileira para agradar a entidade que comanda o futebol mundial.

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