Obra parada desde junho aguarda assinatura de contrato do clube com empreiteira
Negociando há seis meses com a Andrade Gutierrez para tocar o projeto de reformulação do estádio Beira-Rio, o Internacional promete uma posição oficial, e final, para o começo de dezembro. Segundo o presidente Giovanni Luigi, após este prazo haverá uma definição. Seja pela assinatura do contrato de parceria com a empreiteira ou não. Nas palavras do mandatário colorado, em quinze dias o acordo “ou vai ou racha”.
“Em 15 dias eu vou me manifestar, oficialmente”, disparou Luigi, ao ser indagado sobre em que pé está a elaboração do contrato de parceria entre o clube gaúcho e a empresa.
Desde maio, quando a Andrade Gutierrez foi escolhida pelo Inter, as duas partes discutem cláusulas para exploração de suítes, camarotes e estacionamentos do Beira-Rio. Outro entrave no documento é qual foro será apontado para dirimir eventuais dúvidas do negócio. Luigi, outrora avesso a novos prazos, mudou a conduta.
“É que já se falou tanta coisa. Vamos esperar estes quinze dias e depois falar”, comentou. Ao ser interpelado com a conotação que o novo prazo poderia dar não voltou atrás. “Sim, pode indicar e é isso, ou vai ou racha”, acrescentou.
Inaugurado em 1969, o estádio Beira-Rio atualmente está com suas obras paralisadas. A decisão partiu do Inter, em meados de junho, com a ideia de poupar gastos. Já que a entrada da Andrade Gutierrez era iminente.
Escolhido pela Fifa com estádio da Copa de 2014 em Porto Alegre, o Beira-Rio teve um quarto de seu anel inferior demolido no final do ano passado. No lugar, um bloco da nova arquibancada – que vai aproximar a torcida do campo em cerca de 15 metros, foi erguido.
A obra de remodelação do estádio tem um orçamento de mais de 250 milhões de reais. No começo de 2010, o colorado chegou a cogitar tocar as obras sozinho. Mas a Fifa não entendeu como suficientes as garantias bancárias dos gaúchos e exigiu uma parceria.