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Dele Alli quer repetir caneta em Modric na semifinal da Copa do Mundo

Dele Alli, da Inglaterra, concede entrevista antes de duelo com a Croácia - Alastair Grant/AP
Dele Alli, da Inglaterra, concede entrevista antes de duelo com a Croácia Imagem: Alastair Grant/AP

Do UOL, em São Paulo

10/07/2018 00h31

Dele Alli tinha 19 anos quando, recém-chegado ao Tottenham, chamou atenção ao dar uma caneta no já famoso Luka Modric. O lance ocorreu em agosto de 2015, em partida entre o time londrino e o Real Madrid pelo torneio amistoso Audi Cup, e foi lembrado nesta segunda-feira (8), dois dias antes de os dois se enfrentarem de novo – agora em semifinal de Copa do Mundo.

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“Eu me lembro disso. Sempre gostei de dar canetas. Seria legal fazer isso de novo, mas não será minha prioridade”, disse Alli em entrevista coletiva.

Questionado se lembra a reação do croata à época (a imprensa inglesa diz que Modric o chamou de “pirralho”), Alli desconversou e elogiou o rival. “Ele disse algo, mas não o conheço pessoalmente. Mas quem jogou com ele no Tottenham diz que é um cara incrível, além do grande jogador que todos sabemos que ele é”.

A entrevista do meia inglês teve vários momentos curiosos, como quando relembrou o dia em que o colega Danny Welbeck se recusou a lhe dar a camisa quando ele, ainda desconhecido, ajudou o modesto Milton Keynes Dons a golear o Manchester United por 4 a 0. 

“É uma piada que temos hoje. Falamos sobre isso, e ele não me daria. Acho que Danny quis ficar com ela, e foi educado comigo. E eu não daria a minha camisa, estou com ela até hoje. Só queria a dele (risos)”, disse.

Dele Alli (à direita), com a "fita da sorte" amarrada na perna - Alex Morton/Getty Images - Alex Morton/Getty Images
Dele Alli (à direita), com a "fita da sorte" amarrada na perna
Imagem: Alex Morton/Getty Images

Alli também chamou atenção quando perguntado se tem alguma superstição antes dos jogos. “Várias. Visto a perna direita primeiro, depois a esquerda. Tomo um banho gelado de oito minutos na noite anterior, não sei o motivo. Faço sempre a mesma oração. E uso uma fita na perna que não gosto de tirar. Tirei no primeiro jogo (contra a Tunísia) e me machuquei. Não tiro mais”, concluiu.

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