Frenética, vitória da França é a final com mais gols na Copa desde 1966
A França se tornou bicampeã mundial com uma atuação de gala e uma vitória por 4 a 2 sobre a Croácia no estádio Lujniki, em Moscou. Foi o placar com mais gols em finais de Copas do Mundo desde 1966, quando a Inglaterra bateu a Alemanha também por 4 a 2 no Wembley, em Londres.
Copa 2018: Assista aos gols de França 4 x 2 Croácia
- Griezmann apaga passado de dúvidas e decide a final
- Paris viveu sob euforia nos 90 minutos e antecipou festa
- Deschamps iguala feito de Zagallo e Beckenbauer
A diferença é que os ingleses precisaram da prorrogação para chegar ao resultado, depois de empatarem por 2 a 2. Levando em consideração somente o tempo normal, a marca alcançada é ainda maior: os sete gols da vitória por 5 a 2 do Brasil sobre a Suécia em 1958, na casa dos suecos.
Eram duas décadas, por exemplo, sem que uma final chegasse pelo menos a três gols. A própria França havia conseguido isso em 1998 ao derrotar o Brasil por 3 a 0 em Paris.
O número de gols obviamente ajudou, mas não foi só isso que tornou a decisão do Mundial da Rússia a mais animada dos últimos anos. A postura das duas equipes tornou o jogo mais agradável do que as últimas três finais, marcadas por partidas mais amarradas, tensão e preocupação defensiva. Em 2014, quando a Alemanha bateu a Argentina por 1 a 0 somente na prorrogação, os times arriscaram somente 20 finalizações. Neste domingo, foram 23 apenas no tempo normal.
A Croácia se lançou ao ataque desde o começo, com uma marcação adiantada que complicava a saída de bola dos franceses. A resposta dos "bleus" para chegar ao bicampeonato foi um jogo de muita concentração e saída rápida para definir os lances ofensivos. Ter pontas velozes e habilidosos como Antoine Griezmann e Kylian Mbappé permitiu à França adotar esse estilo. E o bom desempenho de Paul Pogba para lançá-los foi essencial.
A própria partida também correu de forma mais fluida do que as finais anteriores. Foram somente 27 faltas cometidas. Em 2014, foram 36. Já em 2010, a Espanha foi campeã ao vencer a Holanda por 1 a 0 na prorrogação em confronto com 47 faltas.
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