Fifa decide não divulgar áudios do árbitro de vídeo na Copa do Mundo
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Os diálogos entre os árbitros de campo e os árbitros de vídeo na Copa do Mundo do Qatar não serão divulgados para o público e nem para a imprensa. A decisão foi comunicada hoje (18) pela Fifa em coletiva realizada em Doha, na capital do país.
O porta-voz da novidade foi o ex-árbitro e agora chefe de arbitragem da entidade, Pierluigi Collina. "Conversas entre os árbitros não serão públicas. Sabemos que há discussões sobre isso. Mas, neste momento, não há possibilidade de ouvir as conversas no campo", resumiu o italiano.
Na Copa da Rússia-2018, houve uma controvérsia entre a CBF e a Fifa por conta de uma decisão de arbitragem no jogo entre Brasil e a Suíça. A confederação reclamava da não-marcação de uma suposta falta em Miranda em gol suíço, a Fifa negava erro. Inicialmente, a Fifa se recusou a divulgar o vídeo do VAR apesar do pedido da CBF. Depois, mostrou diálogos e imagens em entrevista.
Colina ainda detalhou como funcionará a nova tecnologia do VAR para marcar de forma semi-automática o impedimento. A linha será traçada com base em 12 câmeras que vão analisar um chip na bola e 29 pontos-chave dos jogadores para analisar se a posição é legal.
"O VAR não terá de traçar a linha. Será mais rápido. Ter as linhas traçadas instantaneamente. É difícil dizer em média (quanto tempo vai demorar). As vezes, o árbitro considera não só o impedimento, mas outras coisas", contou Colina.
Em média, o VAR atualmente demora 70 segundos no mundo para decidir casos de impedimento, segundo a Fifa. A intenção é reduzir esse tempo e tornar mais precisa a marcação. Mas ainda haverá uma validação da tecnologia ser feita pelos árbitros de vídeo.
"Quando dizemos validar, batemos na madeira, 'as vezes a tecnologia não funciona. Quando não funciona, não podemos seguir", disse ele.
Colina ainda explicou que houve seminário para os técnicos de todas as 32 seleções para explicar orientações sobre práticas da arbitragem. Entre os destaques, foram apontados lances passíveis de cartão vermelho como entradas com a bola no meio da perda do rival, cotoveladas e pés altos na cara do adversário. O chefe de arbitragem também condenou simulações e prometeu punições.
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