Rivalidade de Manchester favorece Bernardo Silva no 'Ronaldo's Day'
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Sem surpresas. O assunto Cristiano Ronaldo ditou a primeira coletiva de imprensa da seleção portuguesa no Qatar. Bernardo Silva foi o escolhido para lidar com aquele que tem sido o centro das atenções dos últimos dias, depois da bombástica entrevista de CR7 ao famoso jornalista britânico Piers Morgan, onde revelou que não respeita Erik ten Hag e se sente traído pelos dirigentes do Manchester United.
Aos 28 anos, o meia-atacante tem experiência de sobra para lidar com a pressão da mídia, especialmente na presença de inúmeros jornalistas ingleses. Soube ainda aproveitar uma inteligente "carta na manga" para não prolongar o delicado tema: ser jogador do Manchester City.
A rivalidade de Manchester favoreceu. Em seis perguntas sobre o companheiro de ataque, que em Doha voltou a treinar neste sábado (recuperado de uma indisposição gástrica), Bernardo usou o trunfo em pelo menos três oportunidades. Na primeira questão, no entanto, foi direto e frontal.
"As notícias na Inglaterra não têm nada a ver com a seleção. Também não têm nada a ver comigo. Por isso, não vou comentar", explicou.
Depois de uma ou outra pergunta sobre o momento da equipe dirigida por Fernando Santos antes da estreia na Copa do Mundo de 2022, contra Gana, na quinta-feira (24), o nome do camisa 7 e capitão voltou à tona.
"É uma questão do Cristiano. Não sou jogador do Manchester United, mesmo que fosse não respondia. É um clube rival, não tenho nada a ver com isso", frisou.
"Não vejo nenhum ambiente estranho na nossa seleção entre Cristiano e Bruno. Mais uma vez digo que é um assunto dele, nem jogo nesse clube. Não percebo a persistência neste assunto, porque não há nada", complementou, ao ser abordado sobre a relação de Cristiano Ronaldo e Bruno Fernandes. Ambos, vale lembrar, pertencem ao Manchester United.
Por fim, mas não menos importante, Bernardo Silva falou sobre a força do grupo português, independentemente da presença em campo de Ronaldo - o craque esteve ausente na vitória por 4 a 0 no amistoso contra a Nigéria, na ultima quinta-feira, no Estádio de Alvalade, em Lisboa.
"É uma geração muito forte, quase todos atuam nas melhores ligas, estão nos melhores clubes. Quando Cristiano não está, a seleção tem sabido responder. Somos 26 jogadores, não importa se está um ou outro. Vamos dar o nosso melhor para representar o nosso país", finalizou.
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