Titular do banjo, Rodrygo é versátil até no pagode e aprendeu na pandemia
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Um dos caçulas da seleção, o atacante Rodrygo já chegou na Copa do Mundo do Qatar 2022 e ganhou logo de cara a titularidade do time. Não falamos dos 11 que serão escolhidos por Tite para a estreia contra a Sérvia, dia 24, mas de outra e importante equipe que protagoniza os bastidores: o grupo do pagode.
O próprio jogador de 21 anos revelou um pouco da escalação musical da seleção.
"Na divisão do pagode eu sou o cara do banjo (risos), Dani no tantã, Raphinha no pandeiro, e o Pombo fica só atrapalhando a gente, pegando cada hora um instrumento", disse em coletiva recente.
Só que Rodrygo não fica só no instrumento no qual é titular. Tal qual em campo, o 'Rayo' é versátil e pode ser escalado em quase todas as pontas do samba. Além do banjo, também faz parte do repertório de habilidade do atacante tocar cavaquinho, tantã e pandeiro. A música favorita dele é "Fim de tarde", do Péricles.
O 'Rayo' é um tanto autodidata na música. Segundo ouviu o UOL Esporte, o atacante foi pegando sozinho, principalmente durante a pandemia do coronavírus. Rodrygo passou a quarentena em Madri (ESP) e aproveitou o tempo para assistir a vídeos e aprender o instrumento.
Enquete: Qual seleção vai mais longe na Copa do Mundo do Qatar?
Depois de já ter pegado ao menos o básico, Rodrygo fez cerca de três meses de aulas com um brasileiro que vive na capital espanhola, onde aprendeu não só o banjo, mas também o cavaquinho.
"É um ótimo aluno, muito disciplinado e com muita facilidade para aprender", disse Wagner Lemos, professor de cavaquinho. "O banjo é parecido, só muda a batida", completou.
Em campo, Rodrygo repete a versatilidade. Se surgiu para o futebol como um ponta no Santos, hoje no Real Madrid joga dos dois lados, como falso 9 e até pelo centro, como um camisa 10 — posição que vem sendo a preferida de Tite durante a preparação para a Copa, dando a ele o status de reserva de Neymar.
O craque e camisa 10 da seleção brasileira é ídolo de Rodrygo desde a época de Peixe. Se Neymar tem o lema "ousadia e alegria" e a cara de "pagode todo dia", como na música de Thiaguinho, ele encontrou agora na seleção alguém para ajudar a "espalhar a ousadia pelo mundo" dentro e fora de campo em busca do hexacampeonato mundial.
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