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Zé Roberto aposta no título do Brasil: 'Nossos atacantes chegam no auge'

Do UOL, em São Paulo

19/11/2022 04h00

Classificação e Jogos

Zé Roberto está confiante pelo hexa do Brasil na Copa do Mundo. Em conversa com o UOL Esporte, o ex-volante da seleção brasileira diz que o País chega ao Qatar como um dos favoritos ao título e não vê nenhum concorrente com talento ofensivo comparável a Neymar e cia.

"Estou bem confiante pelo que a seleção apresentou nas Eliminatórias. Ela melhorou em vários aspectos com essa continuidade do Tite, até ele mesmo melhorou como treinador", entende Zé Roberto, animado com as opções para o ataque. "Vai ser até muito difícil o Tite escolher."

"Nos últimos amistosos ele usou o Paquetá recuado e deixou o time mais ofensivo, e ainda estava sem o Gabriel Jesus, que está voando no Arsenal, sem Martinelli, Antony entrando depois... Esses jogadores nem são titulares, mas estão se destacando, então o Brasil tem potencial."

"Olhando para as outras seleções, não vejo nenhuma com este mesmo potencial, com qualidade nesta quantidade", entende o ex-volante, que jogou pelo Brasil as Copas de 1998 e de 2006.

O Brasil entra como forte candidato à conquista. Fazendo ali o caminho das possibilidades, nas oitavas, quartas e tudo, acho que tem o caminho direcionado para pelo menos chegar à final."

Zé Roberto

Zé Roberto comemora gol pela seleção brasileira contra a Gana, no mata-mata da Copa do Mundo de 2006 - sampics/Corbis via Getty Images - sampics/Corbis via Getty Images
Zé Roberto comemora gol pela seleção brasileira contra a Gana, no mata-mata da Copa do Mundo de 2006
Imagem: sampics/Corbis via Getty Images

O ex-jogador disputou 84 partidas pela seleção brasileira e fez seis gols. Um destes foi na Copa do Mundo de 2006, o último dos 3 a 0 nas oitavas de final contra a Gana, inclusive driblando o goleiro. Naquele Mundial a seleção brasileira também era uma das favoritas, afinal havia sido penta na edição anterior, mas acabou eliminada nas quartas.

"A gente entende isso [quando a seleção tem o favoritismo]. O jogador sente isso, e aumenta ainda mais a responsabilidade. A diferença de 2006 para agora é que naquela época tínhamos grandes nomes e um time ofensivo, mas nem todos estavam vivendo a melhor fase nos clubes. Tinha os nomes: Ronaldo, Kaká, Ronaldinho, os melhores do mundo, mas nem todos estavam no auge. A seleção de hoje é diferente: praticamente todos os atacantes estão com destaque em seus clubes. Por isso chega com favoritismo", diferencia Zé Roberto.

O Brasil estreia na Copa do Mundo às 16 horas (de Brasília) desta quinta-feira (24), contra a Sérvia. Quatro dias depois pega a Suíça, e no dia 2 de dezembro encerra sua participação na fase de grupos contra Camarões.

Quem deve ser o 'camisa 9' da seleção brasileira na Copa do Mundo?

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