Brasil vai treinar no 'Parque São Jorge' do Qatar durante a Copa
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A seleção brasileira começa hoje (20) a treinar no estádio Grand Hamad, que será sua casa na cidade de Doha ao longo da Copa do Mundo do Qatar. O local foi totalmente reformado e personalizado com as cores do Brasil para receber as atividades comandadas por Tite até o fim do torneio. Mas Neymar, Vini Jr, Paquetá e companhia não são os primeiros brasileiros protagonistas.
O Grand Hamad foi aberto nos anos 50 e é a casa do Al Arabi, um clube sete vezes campeão nacional do Qatar e que já teve no elenco muitos jogadores nascidos no Brasil. Um dos mais conhecidos é o atacante Júnior Dutra, de 34 anos, ex-Corinthians, Vasco e Fluminense.
O experiente atacante compara o Grand Hamad ao Parque São Jorge, que é a sede social do Corinthians e também abriga a Fazendinha, um estádio com capacidade pequena de público onde o clube paulista manda jogos de categorias de base e feminino. "Tinha o time de futebol e também o time de vôlei, que eles gostam bastante, e de futsal. Um espaço grande, um complexo esportivo, como se fosse desses clubes antigos", contou em papo com o UOL.
O Grand Hamad comporta mais ou menos 12 mil pessoas. Nos últimos meses houve obras para melhorar a estrutura de áreas como centro de imprensa, salas de musculação e fisioterapia, sala de reunião e vídeo, área de convivência e vestiários, tudo com acompanhamento de profissionais da CBF. A 20 dias da Copa, o local recebeu as cores do Brasil e agora tem até frases de Tite e fotos de seleções campeãs mundiais nas paredes.
"Na minha época os estádios de modo geral eram meio antigos, não eram os da Copa ainda. Só um que já tinha ar-condicionado e era novo. Agora está tudo muito renovado, vai ser uma das Copas mais bonitas em questão de estádio", prevê o atacante brasileiro, que cumpriu dois de seus quatro anos de contrato com o Al Arabi e rescindiu para assinar com o Vasco.
Júnior Dutra atuou por lá entre 2014 e 2016 e foi um dos artilheiros do Al Arabi naquelas temporadas, com gols marcados no Grand Hamad. Três deles não saem da memória e garantiram uma lembrança bem curiosa.
"O dono do Al Arabi é irmão do dono do PSG [Nasser Al-Khelaifi], que também tinha um time no Qatar. Era tipo um clássico e meu time nunca tinha vencido. Aí na época em que eu estive por lá nós conseguimos vencer e eu fiz três gols. Nossa, o sheik queria levar o elenco para passear de carro aberto, fez aquele agrado para todos (risos). Foi uma grande alegria. Vencer o irmão pela primeira vez fez o ano dele, toda aquela coisa de ego e de um irmão brincar com o outro", relembra Júnior Dutra.
Aos 34 anos, Júnior Dutra vem de uma temporada no futebol de Hong Kong e está livre no mercado. Ele busca um novo clube para depois do Mundial.
O Al Arabi hoje tem no elenco os brasileiros Wellington Carvalho e Rafinha Alcântara, ex-PSG e que foi convocado uma vez pela seleção no ciclo para a Copa do Mundo do Qatar, mas não entrou em campo.
O primeiro treino em solo qatari dos 26 que resistiram ao ciclo sob o comando de Tite e foram convocados para o Mundial é neste domingo (20), às 10h30 (de Brasília).
Direto de Doha, capital do Qatar, o UOL News Copa traz notícias sobre a Sérvia, primeiro adversário do Brasil, fala da recepção da Seleção, dos desfalques da França e tudo sobre o primeiro dia da Copa! Confira:
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