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Por que corte de lateral na Copa causa indignação na imprensa espanhola

Gayà, lateral da Espanha, foi cortado da Copa - Divulgação/Twitter Espanha
Gayà, lateral da Espanha, foi cortado da Copa Imagem: Divulgação/Twitter Espanha

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

20/11/2022 09h01

Classificação e Jogos

A decisão do técnico Luis Enrique em cortar o lateral esquerdo José Luis Gayà da Copa do Mundo do Qatar por conta de uma lesão que não é grave acabou não sendo muito bem recebida por parte da imprensa espanhola, especialmente, é claro, na cidade de Valência. A informação é do jornal Marca.

A indignação aumentou ainda mais depois que vários veículos de comunicação divulgaram que, de acordo com os últimos exames realizados pelos médicos do Valencia, o jogador teria condições de estar em campo inclusive para o jogo de estreia da Espanha na Copa do Mundo, nesta quarta-feira (23), contra a Costa Rica.

Ainda segundo fontes citadas na reportagem do Marca, está previsto para Gayà retornar aos treinamentos no Valencia já no dia 25, sexta-feira, um dia antes do segundo jogo da Espanha no Qatar, contra a Alemanha.

O corte provocou até surpresa para alguns. "Um jogador da lista final pode ser substituído por ter uma pequena lesão? Achei que o regulamento da FIFA só permitia se fosse uma lesão grave", questionou o ex-lateral do Valencia e da seleção espanhola, David Albelda, em seu Twitter.

As imagens de Gayà caminhando sem dificuldades e os resultados dos exames esquentaram ainda mais o clima na Espanha, especialmente entre os veículos de imprensa de Valência.

O jornal 'Superdeporte', por exemplo, falou em 'decisão incompreensível', enquanto o 'Las Provincias' classificou o episódio como 'injustiça' e lembrou que Luis Enrique esperou Gayà como fez com Sergio Busquets na última Eurocopa.

O próprio técnico Luis Henrique reconheceu que a lesão não é grave, mas afirmou que não preferiu arriscar, convocando assim o lateral Alejandro Balde, do Barcelona, para o lugar de Gayà.

Curiosamente, a seleção espanhola não sabe o que é perder com Gayà em campo. São 12 partidas com nove vitórias e três empates. Sem ele, o time acumulou, por exemplo, derrotas para Inglaterra, Ucrânia e Suíça.

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