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Jacquin minimiza ausência de Benzema: 'Muito galo no galinheiro dá merda'

Erick Jacquin assiste à partida entre França e Austrália Imagem: Beatriz Cesarini/UOL

Do UOL, em São Paulo

22/11/2022 17h24

Classificação e Jogos

O chef Erick Jacquin recebeu seus amigos franceses para assistir à estreia na França diante da Austrália, na Copa do Mundo do Qatar, no seu Buteco localizado na zona sul de São Paulo Paulo. Durante o jogo, falou com exclusividade ao UOL e alfinetou Karim Benzema, cortado já no Qatar por lesão.

"Não fez nenhuma falta. O Benzema nunca foi bom na seleção, e muito galo no galinheiro dá merda. Ter tomado o primeiro gol foi bom porque o time acordou. E, por meio desse jogo, mostrou que a França é favorita para a Copa", disse o chef. Jacquin aproveitou para elogiar Kylian Mbappé, a quem considerou um jogador "simples, que tem pés no chão e não se acha mais do que é".

Antes de a bola rolar, o chef colocou a mão na massa e, ao lado de seu subchef, preparou um menu especial para receber os amigos: steak tartare, carpaccio, pão levain de fermentação natural com muçarela de búfala, pipoca com azeite de trufas e entrecôte com molho bernaise como prato principal.

Não é só para os amigos. O Buteco do Jacquin está aberto em todos os jogos da Copa e promove combos especiais, com direito a pipoca e amendoim à vontade.

A França começou a partida perdendo e jogou um balde de água fria em Jacquin e seus convidados, que ficaram silenciosos e apreensivos. Apesar disso, eles não perderam a confiança e comemoraram com timidez quando Adrien Rabiot empatou aos 27 do primeiro tempo. Na virada com Giroud, aos 32, o chef e os amigos finalmente soltaram os gritos.

A partir daí, nem a tempestade que caiu nos arredores do Jardim Europa desanimou a turma de franceses.

O segundo tempo começou, a chuva parou e Jacquin pediu champanhe para servir aos convidados. A bebida veio a calhar e o tempo abriu mesmo para a seleção francesa: goleada por 4 a 1. Nada como um bom champanhe para celebrar

E o Brasil?

Apesar de ser naturalizado brasileiro, Jacquin não pretende torcer pelo Brasil. Ele é corintiano, mas quando se trata de seleções nacionais, seu coração é totalmente francês.

"A primeira Copa que acompanhei no Brasil foi em 1998 e fomos campeões? Depois também vencemos em 2018. Agora vamos ver 2022, porque o número 2 não da muita sorte para a França", comenta Jacquin ao relembrar a Copa de 2002, quando a seleção francesa foi eliminada ainda na primeira fase sem marcar um gol sequer.

"Claro que eu quero ver o Brasil bem, mas é difícil torcer. Se tiver uma final entre Brasil e França, eu fico com meu país natal", declarou.

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