Braçadeira, silêncio e ajoelhada: Qatar é palco de protestos na Copa; veja
Classificação e Jogos
A primeira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo do Qatar terminou com goleadas, empates sem graça e protestos.
O Qatar considera a homossexualidade como uma prática ilegal, passível de prisão. Como forma de protesto, algumas seleções almejavam usar uma braçadeira de capitão com a mensagem One Love (Um Amor, em português), que tem as cores do arco-íris em apoio à causa LGBTQIA+.
Porém, a Fifa barrou a iniciativa e avisou que se um capitão em uma partida usar a faixa será advertido com cartão amarelo. Desta forma, Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça desistiram da braçadeira One Love.
Alemães se calam
A Alemanha reagiu e protestou antes da partida com o Japão. Os jogadores posaram para a foto oficial com uma mão sobre a boca para simbolizarem que foram silenciados pela Fifa.
Nancy Faeser, ministra federal alemã do Interior e Comunidade, foi vista nas tribunas do Estádio Internacional Khalifa utilizando a faixa do arco-íris em seu braço esquerdo.
Outras mulheres fizeram o mesmo. Alex Scott, ex-jogadora da seleção inglesa e comentarista da emissora britânica BBC Sport, usou a braçadeira na beira do gramado na goleada da Inglaterra contra o Irã. Já a ministra do exterior belga, Hadja Lahbib, foi fotografada com a faixa no braço enquanto conversava com o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
Ingleses fazem gesto contra racismo
Como já estava previsto, os ingleses se ajoelharam em protesto contra o racismo antes do apito inicial no duelo contra o Irã. O gesto se tornou frequente durante as partidas do Campeonato Inglês nos últimos anos. A expectativa é que a seleção inglesa se ajoelhe em todas as suas partidas no Qatar.
Silêncio durante o hino
Na mesma partida, os jogadores do Irã não cantaram o hino do país em aparente apoio às manifestações no Irã pelos direitos das mulheres. Os protestos no país surgiram após a morte da curda Masha Amini, que foi encontrada morta há dois meses após ser presa pela polícia dos costumes local por violar o uso obrigatório do véu islâmico. Desde o início das manifestações, centenas de pessoas foram presas no Irã.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.