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Fifa reprime protesto ao governo iraniano, bandeiras somem da arquibancada

Torcedora iraniana em protesto que lembra a morte de Mahsa Amini, nas arquibancadas da partida entre País de Gales x Irã - Fantasista/Getty Images
Torcedora iraniana em protesto que lembra a morte de Mahsa Amini, nas arquibancadas da partida entre País de Gales x Irã Imagem: Fantasista/Getty Images

Colunista do UOL, em Doha (Qatar)

25/11/2022 08h32

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Em sua estreia na Copa do Mundo do Qatar, diante da Inglaterra, o Irã teve vários protestos contra o governo iraniano feitos por sua torcida relacionados ao movimento "Woman Life Freedom". Nesta sexta-feira (25), na épica vitória por 2 a 0 contra o País de Gales, as bandeiras com slogans sumiram do estádio. E foi flagrado pelo menos um ato de repressão de seguranças a uma manifestação em favor do movimento das mulheres.

Já no hino do Irã deu para perceber a diferença do clima da primeira partida. Os jogadores, ainda de forma tímida, cantaram o hino ao contrário da estreia. No país, o regime iraniano já tinha prendido um ex-jogador da seleção nesta semana por protestos.

Nas arquibancadas, boa parte da torcida vaiou o próprio hino. Mas as bandeiras com slogans do movimento sumiram do estádio. No intervalo do jogo anterior, foi aberta uma grande bandeira com as palavras "Woman Life Freedom". A reportagem também não conseguiu identificar nenhuma bandeira menor.

Fotos pegaram um momento em que uma torcedora, com hijab preta, exibia uma camisa com o número 22 com o nome de Masha Amini. Foi a morte dela enquanto estava detida pelo regime que desencadeou o movimento pedindo mais direitos para mulheres e que questiona a legitimidade do governo iraniano. Seguranças mandaram a torcedora guardar a camisa, como mostraram as imagens.

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