Cinco motivos pelos quais a França mostra que deve ser temida na Copa
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Início de segundo tempo diante da Dinamarca, Mbappé recebe para armar o contra-ataque com Andersen grudado em suas costas. Quase agarrado, gira, não é derrubado e arranca a toda velocidade. Dribla outro zagueiro antes de chutar por cima do gol.
Foi só um exemplo da força da principal estrela francesa, capaz de marcar três gols em dois jogos de Copa. Mas é longe de ser a única força da França. Campeão do mundo, o time francês mostra outras armas além do seu principal jogador.
Na análise dos atletas franceses, a diversidade dos tipos dos jogadores no ataque é um grande trunfo. Há ressalva de que o time tem que manter foco inclusive nos momentos de fadiga e que há outras equipes competitivas na Copa.
"O trabalho foi feito. Não há jogo fácil. Não pode desligar como fizemos (ao tomar o gol). Houve um pouco de fadiga, a Dinamarca retomou e até poderia pegar a liderança. Tivemos o talento que pudemos resolver", disse o capitão Lloris.
Mbappé voa
Em dois jogos de Copa, o atacante fez três gols e impressionou pela quantidade de confrontos individuais vencidos nos dois confrontos. Além disso, conseguiu ganhar também duelos pelo alto.
Contra a Dinamarca, os zagueiros Andersen e Christensen tiveram problemas ao tentar marcar o atacante francês. O segundo tomou um cartão amarelo, o primeiro levou um giro. Diante da Austrália, o francês colocou fogo no lado direito da defesa e também fez um gol de cabeça.
Variedade de estilos no ataque
Se Mbappé voa pela ponta esquerda, a França ainda tem o driblador Dembélé pela direita e o pivozão Giroud pelo meio. Obviamente, o centroavante é uma peça inferior a Benzema, eleito melhor do mundo, que se contundiu pouco antes da Copa. Mas a diversidade de tipos de atacante é ressaltada pelo time francês.
"Temos um ataque forte. Temos qualidades fortes, bom entendimento no campo. Somos complementares. Temos um ataque forte, mas há times que podem dizer o mesmo, que tem o top", contou Giroud.
Volume de conclusões até pelo alto
A França tem média de 21 conclusões por jogo nas duas partidas, um volume impressionante. Desse total, foram 6,5 oportunidades em arremates na direção do gol.
Por conta da variedade de armas, o time francês tem sido bastante forte pelo alto também. Das conclusões, foram sete arremates com a cabeça por jogo. É comum Dembélé, Mbappé e Griezmann buscarem a ponta para cruzarem para Giroud e Rabiot, que vem de trás. O próprio ponta esquerda francês, embora não seja alto, também tem presença ofensiva nas jogadas aéreas.
Substituição em alto nível
Pouco antes da Copa, a França perdeu Kanté e Pogba, seus dois principais meio-campistas. O que seria um desastre para outras seleções foi resolvido pelo time com alguma tranquilidade. Tchouaméni tornou-se o primeiro volante repetindo a dinâmica do titular, e Rabiot tem dado mais combate e presença na área para cabeçadas.
Na lateral, Lucas Hernadez sofreu contusão séria no joelho diante da Austrália. Mas seu substituto e irmão Theo mostrou estar completamente apto para manter o nível. Diante da Dinamarca, deu assistência para o gol de Mbappé.
Defesa com linhas compactas
A França é um time ofensivo que não tem grande posse de bola. Neste quesito, esteve quase igual à Dinamarca, apesar de ter dominado a maior parte do jogo. Há uma explicação: o time se defende com uma linha de quatro zagueiros, depois duas linhas de três, sendo que Dembélé se sacrifica para voltar para ajudar o lateral. Só Mbappé é sempre poupado de marcar.
"Não damos espaço entre as linhas. Por isso marcamos bem entre as linhas, compactos. E na frente tivemos talento para fazer diferença", explicou Giroud.
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