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Técnico da Suíça diz que pode surpreender Brasil: 'Batemos grandes times'

Murat Yakin, técnico da Suíça, na partida contra Camarões, pela Copa do Mundo do Qatar - Dan Mullan/Getty Images
Murat Yakin, técnico da Suíça, na partida contra Camarões, pela Copa do Mundo do Qatar Imagem: Dan Mullan/Getty Images

Do UOL, em Doha (QAT)

27/11/2022 10h43

Classificação e Jogos

Apesar do respeito, o técnico da Suíca, Murat Yakin, vê como bem possível uma vitória sobre o Brasil na segunda rodada da Copa do Mundo. Há dois motivos para sua crença: a Copa tem tido resultados surpreendentes, e a Suíça já venceu seleções de grande porte europeias.

"Absolutamente, é absolutamente possível (vencer). Esse torneio mostrou que surpresas são possíveis. Depende da forma e do dia, do momento. Nos preparamos para esse jogo. Estamos cientes das qualidades dos times, eles vão tentar o título. Vamos enfrenta-los com bastante alegria', contou Yakin.

Yakin demonstrou ser admirador do futebol brasileiro. Chegou a dizer que assistir a jogos da seleção quando criança influenciou o fato de vir a se tornar jogador e treinador de futebol.

"Quando veio o sorteio, estava esperando esse jogo. Quando era um garoto jovem, adorava ver apresentações do Brasil e é talvez um dos motivos por ter virado jogador. Será um jogo tático, vamos nos apresentar como uma unidade. Eu vou fazer minha tarefa até o início do jogo e veremos como acontece", disse ele.

Yakin chegou a ficar em silêncio, pensativo, quando lhe perguntaram se era o principal jogo de sua carreira. Pediu para dar a resposta após a partida.

Nem por isso Yakin deixou de ressaltar que vê qualidades e fraquezas no time brasileiro. E é seu papel tentar explorar essas fragilidades. Mas o fará sem modificar o sistema do time suíço.

"Não há motivo para mudança. Coletivamente, podemos jogar contra grandes times. É uma questão de ter bom timing. Wildmer é um jogador bem experiente do lado. Não vou mudar o sistema por isso. É uma questão de como nós vamos bloquear os outros times. Sabemos suas forças e também suas fraquezas."

Na sequência, Yakin preferiu não avaliar como a ausência de Neymar impacta no time brasileiro. Para ele, a análise tem que ser do coletivo do time. "Nós analisamos um time. Se um jogador não pode jogar, não precisamos falar tanto dele. O oponente vai ser capaz de substituir."