Brasil vai contra tendência mundial e usa chutes de fora como arma na Copa
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A seleção brasileira é, até o momento, a equipe que mais chutou de fora da área na Copa do Mundo 2022, em média. Essa característica pode ser crucial para o jogo contra a Suíça, hoje (28), às 13h (de Brasília), no estádio 974, em Doha.
Embora os dois gols na estreia contra a Sérvia tenham saído dentro da área, com Richarlison, as finalizações à média e longa distância têm chance de se tornar uma ótima alternativa diante de um time que tradicionalmente marca bem e fecha os espaços.
Contra os sérvios, esse enredo já apareceu na maior parte do jogo, com o adversário se defendendo com uma linha de cinco na defesa. Nesse jogo, o Brasil arriscou 13 vezes de fora da área. O gol não saiu por pouco: Alex Sandro acertou a trave e Casemiro, o travessão, ambos no segundo tempo.
"Espero que a próxima entre e não pegue na trave", disse o lateral-esquerdo brasileiro após a partida.
A média geral da Copa do Mundo estava em 7,8 chutes de fora da área por partida, até a noite de ontem (27). Com a segunda rodada quase completa, o Irã é o time que, em números absolutos, chutou mais vezes de fora da área: 15 vezes, sendo 13 delas contra o País de Gales. Mas como fez dois jogos, a média cai para 7,5.
Em média, a Alemanha foi a seleção que na primeira rodada mais se aproximou do Brasil em tentativas de fora da área: foram 10 na derrota para o Japão.
A estratégia de chutar de fora da área é incentivada por Tite e já deu certo para o Brasil diante da Suíça no confronto pela Copa do Mundo de 2018. O gol de Coutinho em uma batida de longe abriu o placar na partida, que terminaria empatada em 1 a 1.
Hoje, o jogador do Brasil que tem mais característica de chutar de fora da área é Raphinha. Um dos argumentos para que ele seja titular, inclusive, é esse.
Nas outras peças de ataque, Vini Jr. não é esse tipo de jogador e Richarlison só terá chances dependendo da fase de ataque do Brasil e do posicionamento dos zagueiros suíços. Paquetá pode compensar isso vindo de trás.
"Estudamos bastante. É uma equipe que tem recorte positivo dos últimos jogos, equipe que, diferentemente da Sérvia, joga com linha de quatro. Um meio-campo com jogadores cerebrais forças são outras, os perigos são outros e desenvolvemos caminhos para encontrar um sucesso ofensivo. Vai ser um jogo mais técnico e eles com links assim como nós", analisou César Sampaio, um dos auxiliares da seleção.
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