Mate, barra brava e sósia de Di Maria: argentinos fazem festa em Copacabana
Classificação e Jogos
Assim como em 2014, Copacabana viveu um dia de "barrio" argentino. No Quiosque Buenos Aires, no posto 5 da praia, cerca de 400 torcedores se juntaram para fazer a festa para Messi e companhia com bandeiras, comidas típicas e muita música argentina. Em campo, no Stadium 974, a Argentina venceu a Polônia por 2 a 0 e se classificou para as oitavas de final da Copa do Mundo.
Com pratos típicos, mate e músicas do país, os hermanos cantaram como se fossem "barra bravas" no estádio. Dono do estabelecimento, Maxi Coronello já previra a classificação.
"Vamos ganhar e classificar. A festa conosco é sempre garantida, mesmo na derrota, mas hoje será de felicidade", opinou, antes do jogo.
Nascido em Viña Del Mar, ele já conhecia o Brasil, mas se apaixonou de vez pelo Rio de Janeiro e o famoso bairro em 2014, quando seus conterrâneos tomaram as areias da praia durante a Copa do Mundo em que a Argentina acabou como vice-campeã.
Há sete anos comandando o quiosque em Copacabana, Coronello fez do local um ponto de encontro hermano. "Tem muitos argentinos no Rio. Aqui é um pedaço da nossa casa fora de lá".
Mesmo torcedor do Rosario Central, um dos clubes que estava representado em camisas de argentinos por lá, ele é fã de Messi, criado no arquirrival Newell's Old Boys, também de Rosário. "É argentino e craque. Isso que importa".
Até um sósia brasileiro do craque Ángel Di Maria foi ao local e fez sucesso entre os argentinos, que o pararam para fotos antes, durante e depois do jogo. Além dele, um corajoso torcedor brasileiro usava a camisa 10 de Neymar no fundo do bar.
"Sabia e vim assim mesmo, eles que aturem (risos)", disse Maicon, para prosseguir: "Fui bem recebido, gritaram 'aqui é Brasil!' e só me pediram pra não secar".
Torcedores de Boca Juniors e River Plate sentavam juntos à mesa, bem como fãs de Talleres, Estudiantes e Rosario Central. Durante o tenso primeiro tempo, com duas televisões ligadas no jogo da Argentina, torcedores acompanhavam o outro jogo da chave, entre Arábia Saudita e México, pelo celular.
O momento de maior comemoração foi a marcação polêmica de pênalti em Messi, pelo VAR. Na cobrança, entretanto, o craque parou em Szczesny, jogando um balde de água fria na torcida. Apenas um polonês, até então escondido, comemorou. Depois de uma breve confusão e alguns objetos atirados em sua direção, ele foi convidado a se retirar do local.
A festa chegou ao auge logo após o intervalo, quando Alexis MacAllister fez o gol do alívio da Argentina. Cervejas ao alto, abraços e muita cantoria para comemorar que a seleção abrira o placar em Doha. Minutos depois, outra explosão quando Julián Álvarez aumentou a fatura e sacramentou a vitória e a classificação albiceleste para as oitavas de final da Copa do Mundo.
No apito final, muita festa e empolgação após o começo ruim no Qatar. "Seremos campeões, não tenho a menor dúvida", resumiu Diego Fernández, um dos mais empolgados do local.
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