Copa do Mundo também derruba: veja lista de técnicos que deixaram seleções
Classificação e Jogos
A Copa do Mundo 2022 já terminou para algumas das 32 seleções participantes do torneio, e algumas delas já iniciaram o processo de renovação para o próximo ciclo.
Até o último dia da fase de grupos, quatro países já anunciaram a saída de seus treinadores: Irã, México, Bélgica e Gana.
O primeiro a perder o emprego foi o português Carlos Queiroz, que comandava o Irã. Ele treinou a seleção em dois ciclos diferentes: o mais longo durou de 2011 a 2019 e, já em setembro deste ano, ele foi chamado às pressas após a federação local demitir Dragan Skocic.
"Estou orgulhoso de vocês, foram mais uma vez brilhantes dentro e fora do campo. Foi uma honra e um privilégio fazer parte desta família", disse Queiroz ontem durante sua despedida.
Horas depois, Gerardo Martino anunciou, como já era de conhecimento público, sua saída da seleção mexicana. Assim que o país acabou eliminado da Copa, o argentino não escondeu a frustração e assumiu a responsabilidade pelo "fracasso".
"Não posso dizer absolutamente nada ao povo porque sou o principal responsável por esta terrível decepção e frustração que tivemos. Assumo totalmente a responsabilidade por este grande fracasso", falou ele em sua última entrevista como técnico do México.
Roberto Martínez deixou o comando da "geração belga" após seis anos. Assim que a seleção europeia acabou eliminada ainda na fase de grupos da Copa, ele foi aos microfones para afirmar que sua saída já era planejada.
"Foram seis anos maravilhosos. Tudo o que faríamos em um clube, fizemos em uma seleção. Amei o futebol que esse time jogou, foi um prazer e as pessoas na Bélgica apreciaram, mas é o tempo de aceitar que foi meu último jogo. Minha situação é clara: seria o fim independentemente do que acontecesse. Não teve nada a ver com a eliminação nessa etapa", falou o espanhol.
Por último, Gana também precisará procurar um novo comandante para o próximo ciclo de Copa do Mundo. A equipe foi eliminada na lanterna do grupo H. Na entrevista coletiva depois da derrota para o Uruguai, Otto Addo disse que a decisão de deixar a seleção aconteceria mesmo em caso de título. Ele também acumula a função de treinador de talentos do Borussia Dortmund.
"Quando comecei como auxiliar técnico, em outubro passado, estava claro que pararia depois da Copa do Mundo. No momento, minha família e eu vemos nosso futuro na Alemanha. Gosto do meu papel em Dortmund, estamos muito felizes lá, então, desde o primeiro dia, dissemos que se nos classificarmos para a Copa do Mundo, eu me demitirei depois de qualquer coisa, mesmo que tivéssemos sido campeões mundiais. Portanto, esta é uma decisão para a família. Levaria muito tempo para entrar em detalhes, mas esta é minha decisão", disse.
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