Vexames e zebras: o que aconteceu com seleções badaladas que caíram na Copa
Classificação e Jogos
A Copa do Mundo 2022 chegou às quartas de final com favoritos ainda na disputa. Brasil, França, Inglaterra e Argentina são as seleções mais cotadas ao título e, por enquanto, sobreviveram a vexames e zebras que outros times não conseguiram evitar.
O último resultado improvável rendeu a eliminação da Espanha, que não furou o bloqueio de Marrocos ontem (6) e, com um 'tiki-taka' ineficiente, deu adeus à competição no Qatar.
Antes, Alemanha, tetracampeã do mundo, Bélgica e Uruguai já tinham ficado pelo caminho, registrando zebras na Copa. Veja o que aconteceu com seleções badaladas que caíram e deram vexame no Mundial de 2022.
Espanha
Depois de um 7 a 0 na Costa Rica na estreia, a Espanha pintou como uma das favoritas ao título. O técnico Luis Enrique também ganhou destaque, com uma declaração de que a sua equipe tinha o melhor futebol da Copa.
O resultado elástico na primeira rodada, porém, quase esgotou a produção ofensiva espanhola em Doha. Empate com Alemanha (1 a 1), derrota para o Japão (2 a 1) e empate (0 a 0) e eliminação nos pênaltis para Marrocos fizeram a imprensa local detonar a campanha. Entre as críticas, a principal foi para o futebol de troca de passes sem objetividade.
Alemanha
Tetracampeã do mundo, a Alemanha sempre chega às Copas com destaque. Em reformulação, a seleção treinada por Hansi Flick decepcionou e caiu na primeira fase. Kimmich, Gnabry, Musiala, Havertz e companhia não conseguiram avançar ao mata-mata principalmente por causa da derrota para o Japão (2 a 1), na estreia, de virada.
Bélgica
A "ótima geração belga", responsável por eliminar o Brasil na Copa da Rússia, em 2018, envelheceu e rachou. Com Lukaku sem estar 100% fisicamente e De Bruyne "sozinho" em meio a um time sem muitas ideias, a seleção europeia foi surpreendida por Marrocos e não conseguiu furar o bloqueio croata na última rodada, ficando pelo caminho na fase de grupos. Eden Hazard simboliza a decadência entre uma Copa e outra.
Uruguai
Luis Suárez e Cavani, ambos com 35 anos, não chegaram em alta para o torneio no Qatar por causa das idades avançadas. Mas os uruguaios tinham badalação antes de começar a Copa por causa de nomes como Valverde, que brilha no meio de campo do Real Madrid, Darwin Núñez, do Liverpool, e Arrascaeta, ídolo e multicampeão pelo Flamengo.
O ataque sul-americano, no entanto, não funcionou nas primeiras rodadas e ficou a impressão de que o técnico Diego Alonso errou na estratégia, colocando o meia de criação do Fla como titular apenas na última rodada (2 a 0 contra Gana, com dois gols justamente de Arrascaeta).
Dinamarca
A Dinamarca chegou ao Qatar cercada de expectativas e candidata a ir longe. Tinha ido até a semifinal da última Euro, quando foi eliminada pela Inglaterra na prorrogação, e venceu a França duas vezes na Liga das Nações.
O desempenho prévio não "entrou em campo" na Copa e a expectativa não se cumpriu. Eriksen e companhia deixaram o Qatar sem nenhuma vitória (empate com Tunísia e derrotas para França e Austrália), terminando na lanterna do Grupo D.
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