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Danilo diz que não sabe em qual lado vai jogar; Alex Sandro deve ficar fora

Gabriel Carneiro, Igor Siqueira, Danilo Lavieri e Pedro Lopes

Do UOL, em Doha (Qatar)

08/12/2022 08h26

Classificação e Jogos

A seleção brasileira ainda não tem certeza se vai poder contar com Alex Sandro para o jogo de amanhã (9), às 12h (de Brasília), contra a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo. O jogador ainda vai fazer mais um teste hoje (8) no treino na parte da tarde para que a comissão tome uma decisão. A tendência, segundo disse Tite, é que o lateral esquerdo não atue.

Por conta dessa indecisão, Danilo disse que ainda não sabe em qual dos dois lados do campo ele vai jogar. Na partida contra a Coreia do Sul, ele foi escalado na esquerda com Eder Militão aberto pela direita.

"A gente tem que aguardar o Alex Sandro treinar hoje. Esperamos que ele possa ter saúde e estar à disposição. Lesões são as piores coisas que podem acontecer com o atleta. Em relação a mim, estou curado. Jogar na direita, esquerda ou no centro da defesa é indiferente. É algo natural. Acho que nos próximos anos vou ser zagueiro. É onde eu tenho desfrutado melhor. Para amanhã, o professor vai definir da melhor maneira. De qual lado? Dentro do campo", afirmou o atleta da Juventus.

Pouco depois da entrevista dele, Tite foi aos microfones e disse que a tendência é que Alex Sandro não atue por conta da gravidade da lesão muscular.

Danilo durante Brasil x Sérvia - Lucas Figueiredo/CBF - Lucas Figueiredo/CBF
Danilo durante Brasil x Sérvia
Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

"Ele vai treinar à tarde para ter a disponibilidade para ir para o jogo o jogo. Porém, a tendência é de não participação porque não há ainda um trabalho muito forte. São lesões diferentes, situações diferentes em relação ao Neymar, mas vai depender de hoje à tarde ele estar à disposição", afirmou o técnico.

Com as informações do comandante, o provável time será o seguinte: Alisson; Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Danilo; Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar; Vini Jr, Raphinha e Richarlison.

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PROXIMIDADE COM RONALDO
É muito importante ter o Ronaldo como nosso apoiador e suporte. Das melhores lembranças que tenho do futebol brasileiro, todas elas incluiam o Ronaldo. Quando ele fazia gol em 2002, eu saía correndo com a bandeira na mão na rua. Era um evento. Acompanhei a estreia no Real Madrid, no Corinthians também. Já tive oportunidade de estar com ele em alguns momentos. Esperamos que jogadores desse calibre possam nos apoiar, porque isso nos dá energia e um impulso muito maior.

VOCÊ JOGA NA DIREITA OU NA ESQUERDA?
A gente tem que aguardar o Alex Sandro treinar hoje. Esperamos que ele possa ter saúde e estar à disposição. Lesões são as piores coisas que podem acontecer com o atleta. Em relação a mim, estou curado. Jogar na direita, esquerda ou no centro da defesa é indiferente. É algo natural. Acho que nos próximos anos vou ser zagueiro. É onde eu tenho desfrutado melhor. Para amanhã, o professor vai definir da melhor maneira. De qual lado? Dentro do campo.

SELEÇÃO DE MARROCOS
Posso falar em relação ao Marrocos que é uma seleção que pode colocar em perigo a todos, mas o foco é o jogo de amanhã. Uma competição como essa não nos dá o direito de pensar para além do próximo jogo.

CROÁCIA
Marcou cinco gols e sofreu só dois até agora. Chegou a uma final de Copa e teve três participações em quartas de final. Tem jogadores do calibre do Modric. Kovacic, Perisic e Brozovic, habituados a grandes decisões. Já joguei no mesmo time e contra. São jogadores habituados a grandes jogos, vai demandar o máximo do nosso empenho e concentração. O adversário vai bater de frente conosco de todas as maneiras.

TÁTICA E SISTEMA DE JOGO DA SELEÇÃO
Joguei assim durante um bom tempo no City. Talvez foi onde tive o maior aprendizado. Jogo assim na Juve há alguns anos. O segredo do sucesso na seleção, da capacidade de transformar sistemas táticos, é a disponibilidade de jogadores. A comissão trabalha e vê o que pode ser melhor para cada jogo, mas a disponibilidade dos jogadores em entender e aceitar faz as coisas acontecerem mais rápido. O professor tem dez dias para passar aos jogadores, não é uma tarefa fácil. A disponibilidade dos jogadores tem feito essa tarefa mais fácil.

MOMENTO NA SELEÇÃO
Certamente ao longo dos anos eu entendi essa cobrança [de não ir à linha de fundo], esse gosto de contar com laterais extremamente ofensivos, que vão à linha de fundo. Mas com o passar dos anos eu fui me adaptando ao futebol por diferentes escolas passei, diferentes treinadores, e senti a necessidade de me adaptar. Na seleção isso demorou um pouco mais, mas sempre gosto de focar em inteligência cristalizada, de focar naquilo que importa e deixar o externo de lado. Eu tive que escolher durante minha carreira. Ou focar nas críticas ou no desenvolvimento como jogador para eu poder continuar no alto nível.

TODOS NA MESMA DIREÇÃO
Essa é uma tecla que eu bato há algum tempo, deveria existir uma união maior entre todas as partes que envolvem a seleção, inclusive a imprensa. Mesmo sendo um dos que mais apoiavam dizendo que deveria uma maior união e alquimia entre todas as partes que englobam a seleção brasileira, quanto mais força remar na mesma direção mais fácil conquistar os objetivos.

REPETIR A ESCALAÇÃO
Em relação à comissão técnica, mesmo quem não joga, a preparação é feita para todos os atletas. As estratégias são passadas da mesma forma para todos. Depois, quando o jogador entra sabendo o que tem que fazer, é mais fácil de responder e ajudar o todo.

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